Você é a minha perdição...

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Trinta minutos depois lá estava eu na frente do apartamento de Lindsay.

" Demi não pode ficar sozinha."

Neguei, eu não poderia fazer isso com ela e muito menos com nosso bebê. Saí dali o mais rápido que eu pude. De fato, Demi estava insuportável, mas eu não podia simplesmente abandoná-la.

Do carro, liguei para Lindsay e avisei que havia tido um imprevisto. Ela propôs um outro dia e eu aproveitei para marcar uma consulta com a mesma e esperava que Demi cooperasse.

Logo cheguei em casa e subi apressadamente. Entrei no quarto e vi Demi chorando encolhida. Me aproximei e deitei ao seu lado, a trazendo para os meus braços.

--- Me desculpe?! - falei baixinho.

--- Me deixe sozinha, Eduardo.

--- Vou ficar, ta frio e sei que será melhor para vocês e para mim.

--- Você tem alguma amante?

--- Eu? De onde tirou isso?

--- Com quem tanto fala ao telefone? Toda vida essa pessoa te acalma e sendo assim, só pode ser uma amante.

--- Demi, por Deus...- suspirei. --- Não diga bobagens.

--- Não é bobagem, Wilmer. - ela se virou e me encarou. --- Não estamos bem e me sinto culpada por não estar bem o suficiente com você, esse era pra ser um momento especial para ambos e não é. Então, por trás disso deve ter uma mulher. - ela fungou. --- Seja honesto comigo, Wilmer?! - enxuguei suas lágrimas e beijei sua testa.

--- Ando conversando com a psicologa. - ela me encarou com os olhos estreitos. --- Somos só amigos, juro.

--- Podia ser qualquer outra mulher, Wilmer, mas essa daí não. - ela virou e retirou meus braços envolta de si. --- Ela não é confiável.

--- Demi, você não pode julgar antes de conhecer.

--- Wilmer...- ela respirou fundo. --- Acredite em mim...ela não é de confiança. Eu não sinto uma coisa boa quando falo dessa mulher.

--- Ok! Mas teremos que ter uma consulta com ela antes e depois faremos o que você quiser, esta bem?

--- Ok! - a abracei e ficamos juntinhos.

--- Estava com saudades disso.

--- Eu também! - ela se virou e me deu um selinho. --- Quero você.

--- Você ja me tem.

--- Quero te dar! - ela falou sexy e logo gargalhou.

Era tão bom ouvi-la gargalhar.

--- Não podemos. - falei frustrado.

--- Penetração não, mas ele não falou nada de oral. - ela falou travessa e eu ri.

--- Você é a minha perdição, Demi. - ela riu e logo me beijou.

Fizemos algumas safadezas e logo fomos tomar banho e dormir juntinhos.

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora