Demi

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Não sei quanto tempo dormir, o que sei é que acordei dolorida, ao menos estava nos braços dele, o homem que amo.

- Por que esse sorriso?

- A luz voltou. - ele revirou os olhos e eu ri. - É você. - lhe dei um selinho.

- Te amo, te amo pra caralho! - ele falou.

- Bom, melhor não repetir mais isso, ok? - ele me olhou confuso. - Não respondo por mim se eu te agarrar aqui e seus funcionários verem a porra toda.

- Demi...- ele me repreendeu.

- Ta parei! - dei de ombros. - Ainda vai demorar?

- Só alguns minutos. - sentimos o elevador se mover. - Pronto!

- Ate que enfim, não estou mais sentindo meu traseiro.

- Exagerada! - ele riu e me deu um beijinho.

- Exagero é outra coisa. - sorri maliciosa. - Você acabou comigo Valderrama.

- Prometo te fazer uma massagem.

- Vou adorar! E vou cobrar, hein? - ele riu.

O elevador abriu e nos levantamos, peguei minha bolsa e saímos dali. Quase chorei ao sair do mesmo, eu detestava elevador.

- Estamos vivos. Graças a Deus, eu não vou usar mais elevadores, nunca mais. - ele riu, me abraçando.

- Desculpem o incomodo. - Wilmer falou, envergonhado.

- É Nosso trabalho. - um deles falou.

- Não é não. Wilmer abra a carteira e solta a grana. Te espero no carro. - falei pegando a chave do seu bolso da frente e segurando o riso ao sentir seu membro. - Gracias e bom final de ano para vocês.

Saí dali e andei ate o carro do Wilmer, o abri e fiquei a sua espera. Minutos depois ele entrou e deu partida.

- Bom, eu detesto ser estraga prazeres e sinto informa-lo que estou me segurando pra não socar sua cara e quebrar seu pau.

- Como? O que eu fiz? Tava bom demais pra ser verdade. -ele suspirou pesadamente.

- Quem foi a vagabunda? - ele ficou tenso.

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora