Nosso jantar.

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As coisas haviam esquentado e só os beijos já não nos satisfazia. Suas mãos subiam pelo meu corpo e levantava minha blusa junto.

--- Nos..so jan..tar. -falei ofegante e reunindo o pingo de sanidade que ainda me restava.

--- Não podemos ir logo para a melhor parte? - ele falou mais calmo, mas roucamente.

--- Céus! - ri. --- Parece ate que você ta na seca, Wilmer. - ri novamente.

--- Seca não, mas vontade sinto e muito. - falou beijando meu pescoço e com a mão na minha nuca e gemi baixinho. --- Amo seus pontos fracos. - percebi um sorriso malicioso e cafajeste.

--- Amo que saiba cada um deles, Valderrama. - falei seu sobrenome provocando-o.

O ouvi gemer contra minha boca e logo a capturando.

Minutos depois escutamos o celular de Wilmer tocar e nos separamos frustradamente.

--- Inferno! - resmungou frustrado.

--- Atenda! - falei saindo de seu colo.

Ele revirou os olhos e o pegou de seu bolso, pigarreou e eu sorri. Ele revirou os olhos e logo o atendeu e eu voltei a comer.

--- Dianna, que honra devo a sua ligação? - ele falou tentando ser gentil e eu segurei o riso. --- Demi não atende porque está sem o celular. - uma pausa. --- Concordo que é um milagre. - ele sorriu e eu revirei os olhos. --- Está jantando. - uma pausa. --- Não se preocupe, cuidarei bem dos três bebês da minha vida. - ele gemeu baixo quando soquei seu braço e eu ri. --- Ela ta me agredindo por falar verdades. - ele riu de leve. --- Amanhã tenho um compromisso rápido pela manhã e a tarde estarei livre. - outra pausa. --- Almoço? - ele me encarou, esperando uma resposta e dei de ombros. --- Ok, deixarei Demetria aí. -ele riu.

--- Demetria é seu cu, Wilmer. - gargalhei e ele fechou a cara.

--- Dianna, desculpe. - ele fez uma pausa. --- Irei depois do meu compromisso. - outra pausa. --- Ok, boa noite. - ele desligou e já ia sair e o segurei.

--- Senta! -ordenei. --- Desculpe.

--- Boca suja.

--- Para de ser chato e coma logo, tem que estar forte. - pisquei. --- Vou lhe usar a noite toda, Valderrama. - ele sorriu.

--- Vou amar isso.

--- Não tanto quanto eu. - segurei sua mão e lhe dei um selinho. --- Quero música.

--- Qual?

--- Qualquer uma.

Ele desbloqueou e logo pós no aleatório e largou o celular em cima da mesa.

--- Essa não. - falei ao ouvir Stone Cold.

Ele mudou e começou o toque de : I really don't care.

--- Deixa aí! - falei animada e ele assentiu.

No refrão eu cantei e ele me acompanhou, estávamos animados.

But even if the stars and moon collide
I never want you back into my life
You can take your words and all your lies

Ele pegou o celular e tirou uma foto nossa e continuamos cantando.

Oh oh oh I really don't care Even if the stars and moon collide
I never want you back into my life
You can take your words and all your lies
Oh oh oh I really don't care
Oh oh oh I really don't care

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora