Demi.

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- Do que está falando?

- Wilmer, eu só quero a sinceridade. Se eu não quisesse salvar nossa relação, eu teria simplesmente quebrado sua cara e pedido o divorcio. Então, mereço pelo menos a verdade, não acha? Não adianta mentir quando a gola da sua camisa está com marca de batom e você estava fedendo com algum perfuminho barato.

- Demi, eu sinto muito. Ela me beijou, mas juro que foi só isso. Eu juro pela Isa que foi só hoje que alguma mulher encostou em mim durante todos esses anos. Eu a demiti. Me senti horrível e eu...me desculpe.

Ele estava realmente arrependido e sendo sincero. Eu o desculpei, mas antes lhe dei um soco na cara e se ele não tivesse freado teríamos batido em outro carro.

- Porra! Essa doeu. - reclamei, sentindo dor na mão.

- Eu é que digo isso. - ele falou, entre dentes. - Porra! Você deve ter quebrado algum dente, tô sentindo o gosto de sangue.

Ele deu partida e revirei os olhos por seu exagero.

- Não seja um frouxo.

- Te viro do avesso se repetir isso de novo.

- Pode ser outro dia? Meu traseiro ta dolorido. - ri e ele também. - Te amo! - encostei minha cabeça em seu ombro e ele falou um: " Também te amo".

Ficamos um tempo em silêncio e quando voltei a falar, pedi ao mesmo que fosse para casa da minha mãe.

- Demi, Dianna arrancará nossos órgãos. Já viu o horário?

- Quero ver a Isa, nossa filha. - eu o encarei com um sorriso e ele também, mas ele parecia emocionado.

- Repete?!

- Nossa filha.

Ele me deu um selinho e ficamos em silêncio novamente.

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora