Demi.

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Saímos do elevador e me encostei na parede, o encarregado perguntei se eu estava bem e eu confirmei que sim, eu só precisava sentar um pouco. Andamos ate a suíte e logo abri a porta, Isa entrou e eu em seguida, o encarregado colocou as malas para dentro e o agradeci. Ele saiu e fechei a porta, me sentei na poltrona e encolhendo minhas pernas e abraçando meus joelhos, a dor estava sendo insuportável. Isa sentou ao meu lado e me abraçou, eu já soluçava baixinho.

- Mamãe não chora! Liga para o papai e ele vai ajudar a achar o Chris.

- Não posso Isa.

- Por que?

- Seu pai vai ficar bravo comigo.

Mais bravo ainda, ele venderia meus órgãos.

- Mas aí, você pede desculpas, ele te desculpa e te beija. - a encarei com um meio sorriso.

- Vamos esperar mais um pouco, ok? Se não aparecer aí eu ligo.

- Ok.

- Está com fome?

- Sim.

- Ok, vou pedir comida para você e depois irei tomar um banho. Não abra a porta para ninguém,ok? Caso chamem, você me chama que venho atender, ok?

Ela assentiu, me levantei e peguei o telefone, fiz o pedido e logo fui tomar banho. Retirei a roupa e fui tomar um banho, me permitir chorar, estava tentando manter a calma, mas eu estava desesperada.

Me perdi em pensamentos, o choro parecia não ter fim. Wilmer me odiaria de vez, ele ama crianças. Eu sou uma irresponsável e impulsa, sempre ferro com algo.


Quando estava mais calma, saí do banho e pus um roupão. Saí bem na hora de ouvir alguém bater na porta, a abri, me escondendo atrás da mesma, era meu pedido e agradeci. Peguei o pedido e o levei até a Isa, logo voltei e fechei a porta. Fui me vestir e  e ao termino liguei para a recepção, nenhuma noticia ainda sobre o Chris. Voltei ao banheiro e sentei no chão, desabando no choro de novo.

Eu estava perdida.

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora