— Bom dia, senhora Payton.
— Bom só se for pra você, né Aurora? Cadê o meu café da manhã?
— Mas senhora, já está quase na hora do almoço ser servido.
— Eu já tomei o meu café? Ainda não, então trate de pôr a mesa novamente.
— Mas senhora...
— Mas? Quem é que manda aqui eu ou você?
— Eu mando! Aurora, pode nos dar licença? . – Me viro assustada e encontro Justin, meu marido, bem atrás de mim.
— Justin! Amor, o que faz aqui?
— Eu moro aqui Payton, estou na minha casa.
— Estava me referindo a sua viagem, só chegaria em duas semanas, e você quis dizer nossa casa né.– vou em sua direção e lhe beijo os lábios.
— Decidi adiantar a turnê para resolver um assunto. – ele me solta e se senta a mesa com o almoço já a postos sobre a mesma.
— Que assunto?
— Coisa minha.
— O que aconteceu Justin? Está tão frio comigo. – me junto a ele na mesa.
— Eu que tenho que fazer essa pergunta, aconteceu ou está acontecendo algo que eu deveria estar sabendo Payton? – engulo em seco. Merda!
— Claro que não... Por que está perguntando isso?
— Fiquei praticamente três meses fora e você não ligou ou mandou uma mensagem para mim. – disse ele se servindo.
— Ora amor, você sabe... Tenho trabalhado muito nessas últimas semanas, quase não tive tempo nem para eu mesma, olha como meu cabelo está horrível, todo oleoso.
— Hum, e quem é David? Que eu saiba nenhum parente seu se chama assim. – Me engasgo com o a água que estava tomando.
— Onde ouviu esse nome? – Se foi algum desses malditos empregados, eles estão no olho da rua!
— Da sua boca, por que o espanto?
— Espanto? Não, é um espirro que veio na hora errada. Como assim ouviu da minha boca? – pergunto morrendo de medo da resposta.
— Quando cheguei e fui ao nosso quarto te dá um beijo, você sussurrou o nome David, quem é esse cara?
— Amor, não é ninguém. – rio nervosa com toda essa situação.
— Ah ninguém, Payton? Você costuma sonhar e sussurrar o nome de ninguém enquanto dorme?
— Justin você está querendo insinuar que estou te traindo? – como a boa atriz que sou começo a chorar.
— Não precisa chorar, não é pra tanto.
— Claro que é, o meu marido, o homem que eu escolhi para passar o resto da minha vida, está desconfiando da minha fidelidade, pior ainda do meu amor. – dramatizo
— Olha desculpa, que saber, esquece essa conversa eu vou para casa da minha mãe agora matar a saudade, vem comigo?
— Não dá, tenho uma sessão de fotos para fazer hoje. – digo enxugando minhas falsas lágrimas.
— Tudo bem, não me espere, talvez não voltarei hoje. – se levanta.
— Tudo bem, não ganho nenhum beijinho? – peço e ele me beija. – Te amo, manda um beijo para minha sogrinha. – aquela nojenta.
— Também, mando sim tchau. – diz rapidamente e sai.
— AURORA!
— Oi, senhora.
— Quando eu acatar uma ordem, da próxima vez me obedeça, se quiser manter o seu maldito emprego, estamos entendidas?
— Sim senhora.
— Agora junte toda essa comida e suma da minha frente.
°°°+°°°
— O que você tem querida? Está tão pensativa hoje. – David diz beijando meu pescoço.
— Estou preocupada com o Justin.
— Tá com peninha do corno agora? Porque enquanto estava gemendo meu nome, não era isso que parecia.
— Não é isso bobo, porque hoje ele veio com um papo estranho.
— Que papo?
Conto para ele toda a conversa que tive com Justin hoje mais cedo.
— Precisamos ser mais cuidadosos agora que ele está de volta, não poderemos nos encontrar com tanta frequência.
— E por que o chifrudo tá aqui? Não era pra voltar daqui duas semanas?
— Sim, mas ele decidiu adiantar a turnê. – bufo – Ainda bem que não deixei você dormir lá novamente, imagina se ele te pega? – Sorrimos.
— Não sei por que ainda está com esse cara.
— Já conversamos sobre isso querido, preciso dele para ter mais conhecimento na mídia e claro muito dinheiro.
— Então tem sonhado comigo loirinha? Até nos sonhos está clamando por mim? – Diz beijando meu pescoço e descendo até o vale entre meus seios e logo em seguida começa a suga- lo.
— Ah! David... Para você vê, que algumas horas de sexo não estão sendo o suficiente para me saciar.
— Pois então deixa eu cuidar da minha mulher, te deixarei esgotada baby. – sussurra e me beija.
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Barriga de Aluguel | JB |
Fanfiction[Concluída] Evelyn Collins, com seus 22 anos de idade cursava Direito, seu maior sonho desde a adolescência, trabalhava em um pequeno e tradicional café no centro de Los Angeles. Ganhava pouco, mas o suficiente para pagar suas contas, que não eram...