Barriga de Aluguel | JB |

Capítulo 28

Meus filhos irão nascer, caramba, meus filhos irão nascer!!

Finalmente meu sonho de ser pai irá se realizar, eu não estou conseguindo me conter.

Estou nervoso, ansioso, feliz, realizado, orgulhoso, tudo ao mesmo tempo.

— Justin se acalme, quem está sentindo dor sou eu, tá legal. – Lyn me repreende enquanto ando de um lado para o outro no quarto de hospital.

— Eu não estou conseguindo acreditar que chegou a hora.

— Eu também não estou crendo, mas basta a contração voltar pra eu mudar de idéia.

— Dói muito? Porque se não aguentar mais, posso pedir para que façam cesariana. – digo ficando próximo de sua cama.

— Nada disso, é uma dor horrível, mas por enquanto dá para suportar. Eu só farei cesariana, se a vida dos meninos estiverem em risco.

— E se sua vida tiver em risco também, eu não posso perder você agora Evelyn.

— Você não vai... Aaah! – ela agarra minha mão quando sente mais uma contração.

— Eu não suporto ver você assim, dói em mim também. – digo acariciando seus cabelos com minha mão livre.

— Pense isso da próxima vez que quiser filhos... Aaah!

— Lyn deixa de ser teimosa, vou chamar o Edgar e pedir para fazerem cesariana, você querendo ou não. – solto sua mão e caminho para a porta.

— Se sair por essa porta Justin Bieber, deixo seus filhos órfãos de pai. – ela esbraveja antes que eu gire a maçaneta.

— Mas Lyn...

— Não me contrarie caramba! – ela grita e eu arregalo meus olhos.

— O que está acontecendo aqui? – pergunta Ada entrando no quarto junto de minha mãe, Malu e os meninos.

— Evelyn está morrendo de dor, e teima em querer parto normal.

— Minha filha, você acha que consegue? – Ada pergunta.

— Claro que sim, mas podem por favor acalmar o Justin, ele têm que ficar calmo para assistir o parto.

— Assistir ao parto? Tipo ver eles saindo de dentro de você?

— É claro né Justin, como você acha que eles irão sair? – diz Malu revirando os olhos.

— Calma irmão, vai dar tudo certo, seus moleques irão nascer saudáveis e feios igual a você. – diz Chaz.

— Meus filhos serão lindos, olha a mãe maravilhosa que eles têm. – digo e em meio a dor Lyn sorri para mim.

— Uou! Não tinha tantas pessoas assim quando estive aqui a mais ou menos vintes minutos. – disse Edgar entrando no quarto com mais duas enfermeiras.