Capítulo 23

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— Doutor diga logo, qual é o estado do meu filho?

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— Doutor diga logo, qual é o estado do meu filho?

— Primeiramente gostaria que acalmassem os ânimos, principalmente você minha jovem, no estado em que se encontra à última coisa que deve passar é estresse.

— Tudo bem, eu tentarei manter a calma, mas por favor me diga qual é o estado dele. – peço em meio ao desespero.

— A cirurgia foi um sucesso!

— Graças a Deus! – disse Pattie com a mão sobre o peito, do lado esquerdo.

— Já pedi para que fizessem exames de imagens, neste caso também é muito importante para diagnosticar uma lesão, pois eles ajudam a determinar o diagnóstico e prognóstico de um paciente com lesão cerebral traumática.

— Eu não estou entendendo nada, dá para ir direto ao ponto? – disse Chaz.

— Olha meu rapaz, o que eu estou querendo dizer, é que, sempre que alguém bater com a cabeça fortemente em algo ou sofrer quedas ou acidentes, o paciente deve ser observado atentamente, ele foi cedado, por isso ele ficará aqui em observação até que o efeito passe, geralmente os sintomas podem demorar até 24 horas para aparecer, o que pode até prejudicar um diagnóstico.

— E quais são esses sintomas? – pergunto aflita.

— Desmaios, dores fortes na cabeça, amnésia, entre outros.

— Amnésia?

— Sim, ele pode perder momentaneamente as memórias mais recentes dele.

— Isso significa que ele pode acordar e não se lembrar de mim?

— Possivelmente senhorita.

— Olha pelo lado bom Evelyn, a perca de memória é momentânea, então logo ele pode se lembrar de ti.

— Você devia ficar calado Chaz, só fala merda. – Chris o repreende.

— Ele tem razão, Justin pode sim acordar e se lembrar de tudo, ou simplesmente esquecer de alguns acontecimentos.

— Tenho certeza que ele se lembrará de você querida, meu filho te ama, não se preocupe. – Pattie diz me consolando.

Doía saber que ele poderia não se lembrar de mim, pricipalmente de que estou grávida.

Afinal ele pode pensar que sou uma golpista, tentando dar o famoso golpe da barriga.

— E podemos vê-lo agora, doutor?

— Eu como médico recomendo que vocês vão para casa e retornem amanhã, o paciente está cedado, não sabemos quando ele irá acordar.

— Certo, vamos para casa Evelyn, você precisa comer alguma coisa e descançar.

Assinto contra a minha vontade, não tinha forças para argumentar, por mais que eu quisesse ficar meu corpo clamava por descanço.

Esperamos Ryan e Malu vontarem da cantina e logo vamos embora.

Barriga de Aluguel | JB | Onde histórias criam vida. Descubra agora