— Alguma notícia? – Justin pergunta aos policiais. Nossa casa estava cheia deles.Estamos à horas tentando descobrir alguma informação, mas nada até agora. Nenhum sinal daquela maldita!
— Por enquanto nada, estamos esperando ela entrar em contato. – responde Jones, o detetive.
Eu já estava farta de escutar essas mesmas palavras. Me levanto e caminho até o lavabo, precisava jogar uma água em meu rosto.
Me olho no espelho e minha situação estava deplorável. Olhos inchados e vermelhos, cabelos desgrenhados, roupas amassadas.
Mas nada disso importa, como posso ficar arrumada, sabendo que meus filhos estão com uma mulher completamente desequilibrada?
— Lyn, abra a porta. – Justin diz do outro lado. Suspiro e abro a porta.
Ele me olha segurando o choro que estava à tempos preso em sua garganta e me abraça.
— Vai ficar tudo bem, meu amor. Nossos filhos voltarão para casa nem que eu tenha que dar minha vida pra que isso aconteça. – diz segurando meu rosto com suas mãos.
— Eu só quero meus bebês de volta, Justin. – enxugo suas lágrimas e ele faz o mesmo comigo.
— Eu sei Lyn, eu sei. Você terá, eu prometo.
— Justin, uma ligação! – o detetive Jones nos chama e voltamos as pressas para a sala.
— Alô? – silêncio – Payton sua vadia! Onde você se meteu com os meus filhos? – silêncio outra vez – Eu te dou o que você quiser, só não faça nada com eles, por favor. – ela diz mais alguma coisa e desliga.
— O que ela disse? – pergunto aflita.
— Ela só disse que mais tarde entrará em contato novamente. Deu pra rastrear a ligação?
— Não, a conversa foi muito curta. Da próxima vez enrole ela, tente fazer com que ela fique no máximo um minuto conversando com você.
— Tudo bem.
— Precisamos achar essa louca, eu quero nossos filhos de volta, Justin. – me jogo em seus braços chorando.
— Logo eles estarão aqui, meu amor. Não se preocupe. – me dá um beijo no alto da cabeça.
Me desvencilho de seus braços e subo para o segundo andar onde Olívia chorava em seu quarto.
— Ei princesa, mamãe está aqui. – quando me aproximo de seu berço ela me olha e para de chorar.
Olho para sua fralda e ela estava cheia. Retiro toda a roupa de seu corpo e a levo para o banheiro onde lhe dou um banho rápido.
De banho tomado eu volto para o quarto e a visto novamente.
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Barriga de Aluguel | JB |
Fanfiction[Concluída] Evelyn Collins, com seus 22 anos de idade cursava Direito, seu maior sonho desde a adolescência, trabalhava em um pequeno e tradicional café no centro de Los Angeles. Ganhava pouco, mas o suficiente para pagar suas contas, que não eram...