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O Uber deixou a gente na entrada do morro, quando estávamos chamando o moto táxi para ir na quadra do baile os vapores me barraram com Laís, ela como uma boa medrosa, arregalou os olhos quando viu as armas.

-- Aonde as patricinhas pensam que vão? - falou o vapor

-- Eu estou indo ao baile e não é você que vai me impedir lindo.

-- Vou chamar o patrão e você resolve com ele viu patricinha.

-- Vamos embora Quésia você quer morrer no dia do seu aniversário?- Laís começou a falar morrendo de medo.

-- Patrão tem uma patricinha aqui querendo subir - Esse menino não vai parar de me chamar de patricinha não? Que ódio!

-- Escuta aqui patricinha é a pura senhora que te pariu hoje é meu aniversário eu vim curtir o baile e eu vou subir! - interrompi ele e de repente olho para cima e está descendo 3 hornet em alta velocidade, olhei para Laís e sua cara tava muito engraçada.

Vai começar a falar em 3 ... 2 ... 1... e

-- Pelo amor de Deus Quésia vamos embora, olha o tamanho dessas arma mulher, você tá ficando maluca?

Desceu três Deuses grego das motos, Senhor eu errei o caminho da favela e vim parar no paraíso? Gente do céu. Quanto homem bom, chama a Ludmilla que é hoje.

-- Quésia, terra chamando, vamos embora pelo amor de Deus - Laís falou e sua cara tava muito engraçada a coitada tava morta de medo.

-- Então parafuso qual o problema aqui? - Um dos Deuses grego falou

-- Patrão essa patricinha aí tá querendo subir...

-- Escuta aqui vaporzinho, patricinha é a senhora sua mãe. E agora quem não quer mais subir para esse baile sou eu! Olha aqui para o meu pé, vê se é fácil ficar quase uma hora parada em pé com essa merda! Eu poderia já estar lá dançando e curtindo meu aniversário, mas não tenho que ficar esperando um vaporzinho querer mostrar serviço para o patrão me poupe. Sabe de uma? Eu vou é embora. Vamos Laís - Saí arrastando ela que me olhava sem expressão, já estava mais branca que seu cabelo platinado

-- Bora Mina sobe aí na moto que eu te levo lá, deixa de showzinho na entrada do meu morro. - Virei para trás para ver quem estava falando, dei uma olhada de cima abaixo nele. Dono do morro? Sem tatuagem? Cadê os cordões de ouro? Os anéis e os relógios? Estranho...

" Acredita em anjo, pois é sou o seu ... " Ótimo meu celular começou a tocar.

IDL

Fala Tati

Quel tu tá aonde patriçoca?

Tô na entrada do morro já tem quase uma hora, mas um vaporzinho cara de  bunda me achou linda demais e quis ficar vendo a minha beleza.

Eita novinha, calma que tô descendo aí

FDL

-- Fala patrão, meu Neguinho, colé galego, ah o vaporzinho é o parafuso? Pensei que era alguém normal, libera as mina aí gente. - Tati chegou cumprimentando eles e rindo, o tal patrão só olhava para o meu decote já tava quase babando

-- Quer um balde lindo? - Falei para o patrão e todo mundo começou a rir e então percebi que já tinha um monte de gente olhando.

-- Você com seu show está fazendo eu perder o baile, vai subir ou vai embora? - Ele ignorou minha pergunta, que mal educado gente.

-- Vamos logo antes que te taque naquele carro e te leve de volta para casa. Já tô de saco cheio preciso de tequila, porque depois desse show aí só um PT para me alegrar. - Laís berrou me fazendo lembrar da existência dela.

-- Vamos sobe aí na moto - um dos Deus grego falou e ela já foi subindo na moto, a Tati montou na outra e só restou o patrão para mim e lá vamos nós.

Chegamos no baile, tava lotado aquilo lá. O Smith estava tocando, coloquei a pulserinha e subi para o camarote e tinha uma festa linda me esperando. Tinha tudo de bolo, bola, doces, salgados. A galera da UERJ estava toda lá e só então percebi na pulseira do nosso camarote tinha #18taodaQuel, eles pensaram em tudo gente que amor. Falei com todos, conheci umas amigas da Tati que arrumaram a festa, muito gente boa as meninas comecei a embrazar com uma garrafa de catuaba.

Amor Bandido - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora