Amor Bandido - Concluída

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Alguns dias se passaram e nenhuma notícia delas, estou enlouquecendo. Não saio mais do quarto de Thainá, passo dia na cadeira que tem aqui na esperança delas entrarem e Cauana correndo, sorrindo e me gritando... Quésia reclamando que acordaria Thainá. Passamos 15 dias juntos como uma família e os melhores da minha vida posso dizer e depois de dias de sonho estou vivendo os dias de pesadelo porque os últimos dias estão  sendo os piores.

Foi bom saber o que era ter uma família de verdade, mas eu estraguei tudo como sempre...

Ela tinha o poder de me curar, só ela poderia me curar! Mas preferiu partir e me deixar... Eu queria ter pedido uma décima ou talvez vigésima chance, dessa vez seria tudo diferente.

- Ei Deus! Se o Senhor me ama mesmo como meu sobrinho me disse esses dias devolve a minha família, traz de volta à minha mulher e minhas filhas Jesus, eu quero essa loucura dos crente que conseguem ficar chapadão sem nada, os caras falam em línguas diferentes, choram do nada, falam sozinho e vivem cantando alegres. Eu quero essa paz. Quero ser um novo homem, mudar essa história e se for necessário para tê-las de volta eu até me entrego na polícia... Só quero saber se estão bem, se estão vivas e bem alimentadas. Espero que tu me ouça porque essa é a minha última esperança não deixa ela se drogar onde quer que esteja. - Me ajoelhei falando com Deus. Ali mesmo continuei e virei a noite de joelhos conversando com ele...

{▪▪▪}

{...}

- Fala Iuri

- De có foi irmão? Tenho notícias

- Não quero saber de nada do morro não. Fala com Galego ou com Cotonete.

- É sobre a primeira dama, cala a boca e escuta. Se Liza souber que eu te falei sou um homem morto Ok?

- Fala logo Iuri!

- Elas estão num hotel, num lugar um pouco longe. Minha mulher as encontrou na rua perto do hotel e elas conversaram, mas ela só me contou que tu bateu na mina parida vacilão mesmo né? Mas disse que elas estão bem, melhor impossível.

- Que hotel é esse cara?

- Não sei. Vou ter que desligar. Fé aí td2.

{▪▪▪}

- Rapha trouxe comida para você. Tu precisa reagir... Levanta essa cabeça, já soube do que aconteceu.- Tati falou enquanto me estendia uma vasilha com comida.

- Não quero Tatiane sai da minha casa, seu perfume horrível me dá enjôo - Falei e deixei ela sozinha na sala, mina irritante. Se fazia de amiga de Quésia, mas vivia se jogando na minha cara.

- Chega disso Rapha ela te largou pra ficar com outro! Ela está com o dono do outro morro e ainda por cima seu inimigo. Entendeu já que ela passou o portão? Te traiu! Talvez essa criança nem seja sua. - Cuspiu as palavras na minha cara assim sem medo de morrer.

- Não me chama de Rapha, quem te falou isso? - Perguntei apertando seu maxilar

- Tá rolando lá na faculdade esse assunto. Laís espalhou pra geral.

- Vadia, todas vocês são tão vadias. Eu odeio vocês- Gritei e joguei ela na rua com força - Não volte aqui nunca mais me ouviu? Nem na minha casa e muito menos no meu morro. Não se for para falar merda!- Joguei a comida em cima dela- Se eu quiser comida eu faço.