Amor Bandido - Concluída

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- Alguém me explica o que está acontecendo? 15 dias que eu passei fora e quando eu volto minha mulher vira matadora, despreza minha filha na barriga, me trata mal! O que aconteceu aqui em? - Gritei ao chegar em casa

- A gente não sabe o que aconteceu Henry! Desde o dia em que ela foi para a invasão ela voltou assim transtornada. Pior do que você quando usa droga cara, ela brigou com a Camis, mandou eu ir tomar naquele lugar,  xingou Níque e ainda falou que se soubesse que matar era tão bom tinha começado mais cedo. Para ser sincera até eu estou com medo dela. Se a gente só olhar ela já começa a gritar e ninguém aguenta mais isso. Ainda bem que Licia e o bebê ficaram no hospital. - Rayssa falou e só me veio uma coisa na mente. Subi para o quartinho das armas e procurei por elas... como esperado não achei. Ela usou as seringas.

Os meninos chegaram para buscar as meninas e eu sentei no chão e me permitir chorar. Neguinho veio até mim e me abraçou forte e quanto mais ele apertava mais eu chorava...

- Minha mulher grávida Yan, usando drogas! Logo ela que pedia tanto para eu parar, eu falei com vocês que ia conversar com o chefe. Que ia renunciar o comando e agora me acontece isso. - Desabafei chorando

- Henry é  assim mesmo, você precisa ser forte e lutar por vocês três. Faça o que você está planejando irmão... ou você acha o inimigo ia permitir te entregar de bandeja assim? Primeiro ele vai se levantar, mas se você não der brecha ele não vai prevalecer contra você.

- Tranquilo irmão. Vou usar um banho, comer alguma coisa e fazer uma ronda no morro- Falei me levantando

- É  bênção. Vou descer com Kaco e Camis, ela está muito mal com essa situação. - Sorriu fraco e saiu

Depois do banho vesti uma roupa qualquer, passei em dona Dan comi um feijão e fui no depósito atrás de Quésia. Ela estava deitada no chão se batendo e tava saindo alguma coisa nas pernas dela parecia xixi, mas não tinha fedor e era meio estranho, me assustei a carreguei. Parafuso estava passando de carro fazendo a ronda, gritei e ele parou imediatamente sentei atrás com ela no colo  e liguei para as meninas trazer os documentos dela e roupa limpa. Quando chegamos no hospital desci e logo vieram homens com uma maca e a levaram.

- Henry aqui, as coisas delas e os documentos. O que aconteceu? - Rayssa chegou com as coisas e me abraçou, foi o que faltava para que eu desabasse. Chorei. Chorei de soluçar.

- Acho que ela não vai resistir Rayssa, ela usou muita droga. Ela se injetou. - Rayssa me abraçou mais forte.

- Tenha fé compadre, ela vai resistir.

    - Parentes de Quésia Vasconcelos.- Apareceu uma mulher com uma roupa estranha.

- Eu sou o marido dela. - Falei me aproximando.

- Sou a Dr. Ialy Bitensck, fizemos uma cesariana de emergência na sua esposa, porque a bolsa rompeu e se não tivéssemos feito as duas poderiam morrer, já que a mãe não tinha força para colocar a criança para fora, sem falar que pelo uso de substâncias inadequadas houve alterações nos batimentos cardíaco da criança. Mas enfim deu tudo certo, a menina está sendo medicada e está na incubadora daqui a pouco a enfermeira te leva até lá e a paciente está sedada, só é  permitido um acompanhante por vez. Cuide bem dela viu moço mais um episódio desse e ela não vai resistir.

- Obrigado. - A abracei e chorei e ela retribuiu o meu abraço.- Obrigado por salvar minha mulher e minha filha. Não saberia viver sem elas.