Aprisionada por Você Livro II *COMPLETO*

Backer mais novo!

No terceiro copo já estava mais solta e até comecei a puxar papo com um colegial muito gato, não sabia seu nome, não me importava à conversa fluía como se conhecêssemos á anos até ele começar a se esfregar em mim. Brian saiu do meu campo de visão assim que fui empurrada para o canto do bar, o garoto era insistente, por mais que falasse não suas mãos acariciavam cada pedacinho do meu corpo me instigando ainda mais.

-Vamos lá para o meu carro – ele sussurrou em minha orelha.

Aquilo de certa forma fez com que minha lucidez voltasse com força imediatamente me inebriando.

-Acho melhor não. – o empurrei perdendo todo o tesão do momento.

-Qual é gata... – ele voltou a beijar meu pescoço.

-Se quer transar comigo não vai ser em um carro. – o empurrei saindo de perto daquele babaca.

Suas bolas não conseguiam ficar em suas calças, eu era mais do que uma transa fácil dentro de um carro. Procurei Brian pelo bar, mas não o encontrando decidi então o abandonar, ele sabia onde estava se metendo e sabia o caminho de casa eventualmente, não precisava de mim.

Sai do bar carregando uma garrafa de cerveja, não era o meu tipo favorito de bebida, mas era a única que poderia carregar em uma garrafa fora daquele bar.

Caminhando pelas ruas de Hamptons me transportei para o colegial, amava vir aqui nas férias trazendo minhas amigas, elas me amavam pelas viagens, presentes e certos favores que sempre fazia para elas, nunca tive alguma amiga verdadeira além de Mortiza claro. Ela fazia falta às vezes.

Virei em algumas lojas entretidas vendo as vitrines das boutiques esbarrei em alguém, seus mãos me ampararam para que não caísse no chão, minha garrafa quase vazia escapou dos meus dedos quebrando entre nós.

-Me desculpe – a voz de menino me fez olhar para cima.

-Não me desculpa, eu deveria ser menos desastradas. – escovei as mãos pelo cabelo me sentindo mal, não devia ter misturado tanta bebida.

-Eu pago outra pra você – ele pareceu envergonhado com minha reação.

-Não precisa eu estava indo para casa mesmo. – resmunguei me sentando em um banco ali na frente e retirando minhas sandálias.

Minha visão já estava embasada me fazendo errar varias vezes a fivela do sapato.

-Deixe-me ajudar. – ele se abaixou pegando meus tornozelos e tirando minhas sandálias que estavam machucando.

-Obrigada novamente – sorri pegando-as de suas mãos e me levantando, mas minhas pernas tinham gostado de ficarem paradas no banco.

Desequilibrei caindo de joelhos no chão, rindo ele me ajudou a levantar.

- Okay vou leva-la para casa senhorita... – esperou que dissesse meu nome.

-Sem nomes mon seigneur – sorri enquanto ele me segurava pela cintura caminhando de vagar comigo.

-Posso saber então de onde mon cher vêm? – me perguntou novamente tentando arranca algo de mim.

-Sem nomes, sem cidades e sem passado, apenas o agora. – pisquei para ele.

-Humm interessante, vou apelida-la então de Rainha da maldade, porque é isso que esta fazendo comigo não me revelando nada sobre si. – deu um apertão na minha cintura que senti no meio das minhas pernas.

Aquilo era preocupante.

Dei risada até que me senti mal, me distanciei dele vomitando na sarjeta, ótimo aquilo não poderia piorar.