(Finjam que na imagem acima a moça tem cabelo rosa kkk)
Olá terráqueos!
Primeiro capítulo completo, mas devo avisar que o próximo será daqui a mais ou menos uma semana e no mesmo "esquema" de antes, dividido. Eu escrevi esse capítulo hoje, aí nessa semana, se der, escrevo quase todo dia.
No link externo uma nova obra minha. P quebrar tabus mesmo, como depressão, homossexualidade e suicídio. Pesado? Na verdade não, tudo é contado num ponto de vista leve de um garoto de 16 anos. Livro: Este é o porquê da minha morte
Vamos fazer nossa Pequena Claire chegar a mais pessoas? Então comentem, votem e divulguem para seus amigos como se já fossemos um best seller! Não custa sonhar hahah
P.S.: Como escrevi hoje posso ter errado e deixado faltar alguma coisa. Não liguem em me falar mesmo qualquer possível erro.
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Marte; J-Dez, 3 de Verão.
Sobrevivente. Incerta. Esquisita. Sem sono.
Quase uma sonâmbula, era assim que eu me sentia em minha própria casa.
Eu era uma Renascida, - vocês já devem saber o que isso significa - metade terráquea e metade marciana. O problema era que eu parecia ser Única, não somente única com poderes sobrenaturais como o meu, mas única-nem-tão-Renascida-assim.
Eu era filha de um marciano, Nascido, com uma terráquea. Em Marte não tinham nome para uma criança dessa mistura, porque não existíamos. Bem, eu, tecnicamente, não existia olhando para esse sentido. Mas para todos do planeta, tirando Luke, Ash e Ariana, eu era só mais uma Renascida.
Eu já estava há mais de 100 dias em Marte. Na Terra esses dias seriam contabilizados como 3 meses, em Marte não era, nem sequer, um mês. Porém a Primavera tinha acabado, não apenas estação, o mês também.
Era começo do mês e da estação de Verão. Enganam-se quem pensa que o clima estaria quente. Na verdade, para mim era. A temperatura média atingia -36 ºC antes do nascer do dia. Pela tarde, atingia os -31 ºC, por vezes a média podia chegar aos -4,5 ºC.
Contudo, ninguém queria saber do clima. Eu sabia disso.
Hoje eu um dia tipicamente comum, porém, quem me conhecia sabia que "comum" não fazia parte de meu dia a dia.
Luke continuava trabalhando como Conselheiro, mas em nosso atual país. Ele dizia que por mais que A-Zero tivesse mais gente não seria bom que voltássemos. Eu não entendia o porquê. Afinal, que mal teria voltar de vez em quando? Porém, segundo Luke, o futuro lá não parecia viável. E como ele era o cara do futuro, ou como eu atualmente brincava, o cara das previsões do tempo, eu o ouvia. Sempre.
Apesar de dividimos uma casa, um quarto e uma cama eu e Luke não fazíamos nada. Algumas vezes apenas um encostar de lábios e o bizarro nisso era que eu me sentia traindo algo. Alguém. Isso era ilógico, mas felizmente Luke não me pressionava a nada.
Sua arrogância e fachada de imponente, as vezes, caía comigo. Luke não queria se assumir como o mocinho, até porque, eu sabia, que ele faria o que tivesse que fazer para nos proteger, mesmo que em determinadas situações isso não fosse coisas boas. Mas Luke White era o "melhor-mau-homem" que eu poderia ter conhecido.
Era engraçado pensar que Luke era da cor branca. Porque eu não conseguia assimilar, como na Terra, o branco à cor de paz, do pombo e da pureza. Luke era o contrário disso. Não que ele fosse enraivado ou algo do tipo, mas enquanto a cor branco para muitos representava paz, para mim a cor branco em Luke era o caos, e não em um sentido pejorativo da coisa.
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A Fugitiva
Science FictionSegundo Volume da Trilogia "A Estranha" Claire sentia que algo faltava, mas o quê ela não sabia dizer. Uma Nascida, dizendo chamar-se Merry e conhecê-la há tempos, lhe chama para salvar James dos Caçadores. Mas Claire não poderia ou poderia ab...