Dark Thoughts - O Caminho do Anjo (volume 2)

CAPÍTULO 16 - A aparição da Fênix

As jaulas das feras são abertas. Cinco lobos ferozes e famintos avançam em direção à Lia e ao caçador.

— Estão vindo... — diz Lia se levantando. — Consegue se levantar?

— Minha perna está doendo muito, não vou conseguir lutar.

— Droga! — Diz Lia atacando os lobos que se aproximam deles dois. — Sozinha eu conseguiria derrota-los facilmente, mas vai ser difícil de tentar impedi-los de te morder.

Lia continua lutando contra os lobos que a mordem com bastante força, tentando separar sua carne de seus ossos. Depois de muita luta, ela consegue matar todos os lobos.

— Você está ferida! — Diz o caçador ao ver as marcas de mordida nos braços e pernas de Lia que sangram abundantemente.

— Não se preocupe, vão se regenerar logo. — Diz Lia tentando levanta-lo. — Mas preciso deixa-lo em um local seguro. Não sei se vou conseguir te proteger se vierem mais feras.

Lia apoia o caçador em seus ombros e tenta arrasta-lo até o canto da arena, enquanto escuta ele falar:

— Nem sei como lhe agradecer. Depois de tantos anos aprendendo que vocês vampiros são maus, que deveríamos mata-los e caça-los... agora estou aqui sendo salvo por um. Vejo que Craftos estava errado a respeito de vocês, existem vampiros bons, do mesmo jeito que existem seres humanos bons e ruins.

— Bom saber que você agora pôde perceber que pessoas como Craftos são muito mais monstruosas que os próprios vampiros.

— Cuidado! — Diz o caçador se virando e sendo atingido por um enorme urso que vinha por trás de Lia.

O caçador cai bem distante e fica agonizando. Lia pergunta se ele está bem. Ele responde para Lia não se preocupar com ele e que se concentrasse em derrotar o urso. O urso a ataca com suas garras, Lia se esquiva facilmente. Enquanto isso Craftos aperta mais um botão que liberta os leões que correm em direção ao dois. Lia continua lutando contra o urso e nem percebe que os leões se aproximam.

***

No Ártico...

Ao liberar uma grande energia espiritual, uma bola de luz se materializa em minhas mãos e começa a destruir o meu corpo. Antes que o meu corpo exploda, o guardião corre em minha direção com uma técnica que o deixa envolvido por uma aura esverdeada. Ao se aproximar, as duas energias colidem e causa uma pequena explosão arremessando ambos para longe um do outro.

Tempo depois...

— Aonde estou? — Pergunto abrindo os olhos.

— Você só vive desmaiando!

— É verdade. Já perdi as contas de quantas vezes desmaiei.

— O importante é que está bem.

— Obrigado mais uma vez. O que você fez para neutralizar a minha técnica?

— Nada demais. Não usei nenhuma técnica especial, apenas me joguei em cima de você e a aura que estava se solidificando em sua mão se expandiu até desaparecer. Mas confesso que isso que eu fiz é muito arriscado para ambas as partes.

— Por que?

— Já tive outras experiências desse tipo e duas coisas podem acontecer: Ou acelerar os átomos da transformação de energia em matéria e você explodir instantaneamente, assim destruindo tanto você quanto eu, ou involuntariamente você conseguir arremessa-la no exato momento em que eu estiver avançando, assim me atingindo diretamente sem chance de me defender.