SEM REVISÃO
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Laila
Ódio... Essa palavra definia o sentimento que eu tinha pelo Anthony. Eu odiava aquele homem com a mesma intensidade que eu cheguei a amar um dia. Ouvir ele me chamando de puta na frente de todo mundo, me fez sentir magoa e logo em seguida me fez sentir ódio. Que direito ele tinha de me chamar de puta? Nem mesmo um homem eu havia conhecido antes dele. Não que isso desse o direito de alguém julgar um mulher, mas era muita cretinagem do Anthony em ter coragem de falar que eu abria as pernas para qualquer um sendo que ele foi o meu primeiro e ele sabia disso...Na verdade ele estava certo em um ponto. Eu tinha aberto minhas pernas para qualquer um no dia em que me deitei com ele. Pensava que ele era um homem, mas não passava de um riquinho metido a besta, filhinho de papai e egoísta.
Eu entrei na minha casa bufando de raiva e o Felipe entrou atrás de mim.
-Você ouviu o que ele disse? Você ouviu, Felipe? Ele me chamou de puta na frente de todo mundo. Eu estou com vontade de matar aquele homem.- eu falei e joguei minha bolsa em cima do sofá com tanta forca que ela pulou no estofado.
-Laila, você precisa se acalmar. Desse jeito você vai acabar passando mal.- o Felipe pediu.
-Me acalmar como Felipe? Você ouviu o que aquele desgraçado falou? Você viu a pose daquele filho da puta enquanto olhava para mim? Como você quer que eu me acalme depois de ter sido tratada feito lixo por um merda daqueles. Eu deveria ter dado uma surra naquele desgraçado.
-Eu também me segurei para não avançar naquele canalha. Eu sei que você deve estar com raiva, mas o melhor a se fazer agora é não perder a cabeça. Nós temos que nos preparar para o que vai vir porque ele parece estar decidido em levar essa historia da guarda adiante.- o Felipe falou sério.
-Eu mato aquele homem antes dele tirar minha filha de mim.- eu rosnei possessa.
O Felipe me olhou assustado e eu respirei fundo. Nem eu estava me reconhecendo. Nunca havia ficado daquele jeito...
-Eu vou pegar uma água com açúcar para você.- o Felipe falou e entrou na cozinha.
Eu me sentei no sofá e remoía as palavras do Anthony quando minha mãe saiu do quarto.
Agora ela tinha vindo passar um tempo na minha casa. Finalmente eu havia revelado para ela o nome do pai da Sarah e contei o que estava acontecendo. Confesso que quando minha mãe me falou que estava vindo para São Paulo para me ajudar eu até chorei. Saber que ela ficaria do meu lado naquele momento fez minha carga parecer muito menor. Eram mais de sete anos tendo que enfrentar tudo sozinha e ter minha mãe do meu lado novamente estava me ajudando tanto no quesito emocional quanto no prático. Minha mãe estava me sendo de grande ajuda com a Sarah. Minha filha tinha entrado de férias e eu não teria ninguém que pudesse ficar com ela enquanto eu trabalhava. Agora eu não precisava me preocupar com isso. Minha mãe estava ficando com a Sarah para mim e também me ajudava com as coisas de casa.
Ela saiu do quarto e ainda tinha seus óculos no rosto. Pelo jeito ela estava lendo antes que eu chegasse.
-Como foi com o pai da Sarah?- ela perguntou e se sentou do meu lado.
-Aquele desgraçado, cretino, idiota, vagabundo, cafajeste, canalha,... aquele homem pode ser chamado de qualquer coisa menos de pai.- eu respondi com raiva.
-Já vi que não foi bom.- ela falou.
-Nem vou te contar o que eu tive que ouvir, mãe. Só te garanto que a briga vai ser feia a partir de agora.
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Esse Amor #Wattys2018
RomanceLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Até quando um amor pode sobreviver? Laila era uma jovem sonhadora, apaixonante e decidida. Tinha uma vida sem privações e cheia de confortos, mas lhe faltava o essencial: o amor. Com exceção de sua mãe, Laila não s...