Esse Amor #Wattys2018

Capitulo 31

Oi querdxs!

Mais um capitulo quentinho para vocês. Espero que gostem.

Votem e comentem.

Obs: Foto da Sarah. Achei por acaso no google, não é exatamente como eu a imagino, mas chega perto. Diga o que acharam ;)

Beijinhos e até mais.

SEM REVISÃO.

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Anthony

Eu ainds estava ali, nu, no meio do nada, sentado no chão de uma sala completamente branca e com dimensões estranhas. Não sabia dizer se o comodo era grande ou pequeno, mas com certeza era frio. O mais estranho era que o frio não me incomodava, na verdade eu parecia embalado em gelo, era uma sensação estranha, mas não incomoda. Eu estava sozinho ali, parecia que o tempo havia congelado. Estava tudo silencioso, até que aquela mulher voltou a falar. Eu sempre ouvia sons de vozes, elas diziam algo, mas eu não compreendia o que era e nem sabia de onde viam, mas eu gostava de ouvi-las, principalmente quando era aquela voz feminina. Não sabia dizer quem era aquela mulher que sempre falava comigo, mas ela tinha uma voz linda, sempre falava baixinho e sussurrado, o timbre aveludado e não tão agudo era delicioso e sempre me fazia sorrir mesmo que eu não compreendesse nada do que ela falava. Eu fechei os olhos enquanto ouvia o som da sua voz, mas então senti algo quente encostando no meu rosto. Eu abri os olhos assustado e levei a mão na minha face esquerda, ela queimava como fogo."Eu preciso que você volte logo Tony..."a voz sussurrou. Eu me levantei do chão e comecei a olhar em volta. A mulher estava ali em algum lugar, eu tinha conseguido entender o que ela disse, ela devia estar por perto. Tony era eu não era?! Era sim! Eu era o Tony! Ela estava precisando de mim e eu inexplicavelmente senti uma necessidade enorme de atender o seu pedido. Eu precisava ajuda-la. "Moça, onde você está?!" eu perguntei, sua voz se fez presente, mas daquela vez eu não consegui entender o que ela dizia, mas pelo timbre da sua voz eu sabia que ela estava angustiada. De repente sua voz se tornou mais melodiosa, ela estava cantando. Eu conhecia aquela musica, eu conhecia aquela voz. De repente a imagem de um rosto me veio na mente. Era uma mulher linda, seus olhos amendoados eram vibrantes e castanhos, sua boca bem desenhada e carnuda, o nariz afilado e empinado. Sua pele era escura e contrastava lindamente com o  sorriso branco enorme que ela trazia no rosto... meu peito começou a bater acelerado. Nem em mil anos eu poderia esquecer a dona daquele rosto, aquela era a Laila. O rosto era dela, a voz era dela e aquela era a nossa musica. Ela estava ali. Eu comecei a andar pelo comodo a sua procura. "LAILA!"eu chamei, mas ela não me respondeu. "...você me tirou todo ar, para que eu pudesse respirar. Eu sei que ninguém percebeu, foi só você e eu..." ela continuou cantando. Naquele momento eu senti uma dor enorme no peito, tanta que eu não conseguia respirar. Eu tentava puxar o ar, mas ele não vinha. O quarto foi passando de branco para cinza e de repente tudo ficou preto. A dor estava presente em todos os meus poros, mas quando eu menos esperava ela começou a abrandar, meu corpo começou a ficar anestesiado. Era uma sensação boa e eu comecei e me deixar ser envolvido por ela. "Estamos perdendo o paciente. Vamos usar o desfibrilador." um homem falou e dessa vez eu entendi perfeitamente. "Se afastem" houve um aviso e eu senti um incomodo, mas em questões de segundos ele passou."Sem resposta, vamos usar outra vez" o homem parecia tenso, mas eu não me importei. Eu estava me sentindo bem, eu não sentia mais dor, só que quando eu estava quase fechando os olhos me lembrei da Laila. Eu ainda não havia a encontrado e ela disse que precisava de mim. Eu abri os olhos rapidamente e comecei a olhar em volta em busca dela. "Laila!" eu chamei outra vez. "Se afastem" o homem com voz desconhecida por mim voltou a falar e dessa vez eu senti  uma corrente de eletricidade passar por todos os meus nervos. A dor foi tão grande que fez a escuridão dispersar e uma luz branca e muito forte tomou o lugar dela.