Capítulo 13-parte II

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Obs: o video acima é da música do nosso casal. Eu aconselho vocês a ouvirem enquanto leiam (principalmente no final do capítulo hehee).

SEM REVISÃO

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Um mês e vinte dias depois.

Anthony

Acordei mais tarde que o habitual. Levantei-me da cama apenas de cueca, caminhei até a janela e me espreguicei. Sorri quando vi o sol brilhar do lado de fora. O dia estava lindo, perfeito para o meu programa planejado para o dia. Eu fui até o banheiro, tomei um banho rápido e fiz a barba. Sai enrolado na toalha e fui ate o closet. Custei a encontrar uma roupa adequada, mas achei uma blusa xadrez azul e preta de pano fino e mangas compridas, vesti uma das poucas calças jeans que eu mantinha para quebrar a rigidez formal dos ternos. Aquela foi a roupa mais  casual que eu encontrei para passar o sábado no parque com a minha filha.

Agora a Sarah tinha se aberto para mim e eu não me cabia de alegria em ter o carinho da minha menina de volta. Vou falar que eu estava amando ser pai, era uma sensação tão boa ter a Sarah perto de mim que eu me sentia outro homem. Depois que a Laila e a Sarah tinham vindo para Boston eu até mudei meus hábitos. Tinha parado de frequentar os antigos bares, diminui na bebida também, não queria que minha filha tivesse um pai que andava bêbado quase a semana inteira então eu me controlava. Até os meus encontros casuais tinham diminuído...quer dizer, haviam cessado. Não me encontrava com uma mulher desde que tinha reencontrado a Laila e a Sarah. Acho que era devido ao fato de ter muita coisa na cabeça "ou porque o fato da Laila estar perto fazia qualquer mulher perder a graça" eu pensei, mas daquela vez não bufei irritado.

A Laila estava morando na mansão desde o dia em que se machucou o que fazia com que eu a visse com uma frequência bem grande, e vou ter que admitir que eu estava gostando bastante. Mesmo que nós não trocássemos uma palavra sequer, porque a Laila me ignorava na grande maioria das vezes, ver ela estava me fazendo bem.  A verdade era que eu não  conseguia conviver com a Laila sem lembrar de tudo que a gente viveu, é mesmo sendo uma mentira, não tinha como eu negar o fato que ela tinha me feito feliz como eu  nunca havia sido na vida.

Eu ainda guardava um rancor muito grande por ela, e uma magoa maior ainda, mas depois que ela ficou doente, não conseguia manter mais a carapuça de indiferença. Eu precisava saber como ela estava, se estava se cuidando, se sentia bem e para isso eu precisava conversar com ela sem brigar por pelo menos cinco minutos no dia. Até tentei levar ela e a Sarah para minha cobertura uma semana depois do incidente. A Laila e a Megan andavam se estranhando, mas a Laila não quis vir morar comigo. Preferiu ficar na mansão do meu pai.

Eu e a Laila poderíamos ter todas as nossas diferenças, mas eu me preocupava com ela. Acho que quando ela estava longe e eu não sabia da Sarah, eu imaginava ela bem, curtindo com outro cara, vivendo a vida dela. Eu tinha raiva, mas imaginava ela  viva e saudavel. Agora ela estava perto e a realidade era que ela não estava bem e eu descobri que a minha preocupação com ela era maior do que a raiva que eu tinha por tudo que  aconteceu. 

tem coisas que não mudam mesmo" eu pensei  quando terminei de me arrumar e olhei no espelho. Não só a preocupação era a mesma, o estilo do velho Anthony ainda vivia. Só faltava o óculos,  trinta quilos a menos e cabelo bagunçado para eu voltar a ser o mesmo nerd de anos atras.

Era 11h45 da manhã quando eu sai do meu apartamento. Peguei meu carro  e fui em direção a mansão. Não demorou muito para que eu chegasse e assim que eu estacionei e desci do veiculo a Megan saiu pela porta.

Esse Amor #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora