Capítulo Treze

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Minha respiração cada vez mais ficava acelerada. Junto todas as forças que ainda me restava e empurro-a pelos seus ombros fazendo-a dar alguns passos para trás se desequilibrando e parando no meio do corredor. Respiro fundo diversas vezes, tentando normalizar minha respiração. Levanto meu olhar e vejo-a vir andando na minha direção novamente. Dou alguns passos para trás.

- Camila... Não!

Entro no apartamento e tento fechar a porta, mas ela consegue me impedir e entrar.

- Camila... Por favor!

- Eu só quero te beijar, Lo.

Solto um suspiro.

- As meninas estão brincando lá em cima. - saio de perto dela e vou para o sofá. - Você vai ficar aqui?

- Não. Prometi que ia dormi na casa da Dinah. - diz vindo à minha direção e sentando ao meu lado.

Afasto-me e sento do outro lado do sofá, ela fica me analisando.

- Está fugindo por quê?

- Porque as meninas podem descer e ver alguma coisa.

Me distraído olhando pela janela.

- Eu só vim porque estava louca para te beijar. - sussurra no meu ouvido.

Dou um pulo do sofá com a aproximação. Vou andando até a porta e abro-a.

- Camila, sai!

- Vai me expulsar? - ela levanta do sofá e vem na direção da porta me olhando com a sua sobrancelha levantada em forma de desafio.

- Mamãe! - grita Bella do seu quarto.

Arregalo os olhos.

- Anda! Você já me beijou, agora vai!

Vejo-a revirar os olhos e parar na porta, seus olhos se encontram com o meu, fazendo-a abrir um sorriso.

- Se cuida, Lo.

Ela me da um selinho de surpresa e sai do apartamento rapidamente. Olho e vejo ir até o elevador.

- Sua puta! - exclamo.

Ela se vira e solta uma risada. O elevador se abre e ela me manda um beijo.

Vagabunda!

Entro no apartamento e fecho a porta.

- Mama?

Tomo um susto e viro rapidamente, vejo Bella e Sofia na escada me encarando.

- Oi.

- Está fazendo o que aí na porta? - pergunta Sofia.

- A gente está te esperando para brincar, você tava demorando. - ando na direção das duas.

- Eu... Hm... Estava me escondendo para vocês me acharem. - elas me encaram confusas. – Mas, vocês demoraram tanto a vir me procurar que sai do meu esconderijo.

- Vamos brincar de esconder? - Sofia abre um sorriso.

Balanço a cabeça.

- Vocês se escondem e eu procuro? - elas dão vários pulos com empolgação. - Vou contar.

Coloco as mãos sobre os olhos e começo a contar em um tom que elas possam escutar. Ouço vários murmúrios e barulhos. Quando chego ao vinte, paro de contar e espero um pouco.

- Eu vou abrir os olhos. - grito.

Abro os olhos e dou uma visualizada pela sala, começo a andar em volta. Vejo um volume na cortina, abro um sorriso e vou devagar andando até a mesma. Coloco a mão na cortina e puxo rapidamente dando de cara com o abajur de chão. Ouço uma risada bem familiar e passos, olho em volta tentando achar.

Never Give UpOnde histórias criam vida. Descubra agora