Capítulo Trinta e Quatro

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Assim que Cara parou a nossa frente, Camila já estava inquieta ao meu lado encarando-a sem desvia e Cara não foi nada agradável, chegou já me elogiando.

- Nossa Laur... Você está linda hoje, mas do que ontem. E eu achava isso impossível!

Fala com um sorriso malicioso em seus lábios, sorrio sem graça e olho de soslaio para Camila que começa a bufar e praticamente estrangulava a loira com o olhar.

- Obrigado, Cara. – lhe dou um sorriso de lado.

- Mas como sempre nada supera a sua bunda.

Eu sabia que Camila estava ao meu lado se controlando para não avançar na loira. Mas, Cara claramente estava fazendo isso tudo para provocá-la.

- A sua bunda está enorme e tão atrativa. – fico preocupada com a latina e mal noto a aproximação da loira, sou pega de surpresa quando a mesma aperta minha bunda, dou um salto e fito Cara.

- Agora já deu, sai daqui sua puta! – fala Camila com a voz tremendo de raiva.

- Laur se eu fosse você, botava uma coleira na sua nova cadelinha. – ela coloca as mãos no pescoço sinalizando a coleira.

Sorte que eu tenho um bom reflexo e isso foi o suficiente para agarrar a cintura da Camila enquanto a mesma passou por mim ameaçando bater na Cara.

- Camz, ela está provocando-a! Para!

Ela tenta se desvencilhar dos meus braços, mas eu a seguro firmemente. Em sua boca saia tanto palavrão em espanhol que eu nem sabia que existia.

- Cara, por favor! Sai daqui! – suplico.

A loira revira os olhos e se aproxima da latina, essa mesma que lutava pra se desvencilhar dos meus braços. Cara fica com o rosto bem próximo do da Camila e lhe dá um sorriso malicioso novamente.

- Foi bom te ver Laur, eu já estou indo embora.

Ela desvia de Camila que estava mais tranquila e vem na minha direção. Percebo quando se aproxima para beijar o canto da minha boca, no ultimo segundo desvio o rosto rapidamente fazendo-a beijar o meio da minha bochecha.

- O que foi Laur? Pelos velhos tempos, lembra?!

- Sai daqui sua vagabunda! A Lauren é minha! Vai arrumar uma puta qualquer para você!

Camila praticamente berrou, dou graças a deus que estávamos afastadas o suficiente. A latina em seu momento de raiva puxa o cabelo de Cara que arregala os olhos.

- Ficou maluca sua cadela?! – ela bufa e se prepara para atacar.

Pronto, estou fodida. Olho em volta para tentar visualizar alguém e chamar para afastá-las. Grunhido quando não vejo ninguém, giro a latina e deixo-a de frente para mim e com os braços presos entre os nossos corpos. Afasto-me de Cara arrastando Camila junto e suplico pra a loira com os olhos para ir embora.

- Eu vou embora, mas só porque não mexo com ninfetinhas!

- Cara... Não a chama assim, ela não é cadela e muito menos ninfetinha, só vai, por favor! – tento soar o mais calma possível.

- Ela me xingou pra caralho e você não me defendeu!

- Cara...

Ela levanta os braços se rendendo e dá a meia-volta caminhando para longe. Solto um longo suspiro aliviada, Camila já estava quieta em meus braços com o rosto no vão do meu pescoço, conseguia sentir seu sorriso contra o mesmo, tiro os braços de volta dela e a mesma se afasta e desfaz o sorriso e deixa uma careta, seguido de uma expressão seria tomar o seu rosto.

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