Capítulo 17 - Lara

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Posso dar um conselho pessoal?

Leiam ouvindo a música. Eu fiz isso, e...

Bom... Digamos que foi Ohhhhhhh

Rsrsrsrs. No video tem a legenda, que casou perfeitamente com o capitulo.

Beijokas.

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Lara

Eu não passo de uma massa mole nos braços dele. Meus Deus. Quando a boca dele encontrou a minha, perdi todo o resto de controle que eu tinha.

Eu tentei. Tentei muito, e com todas as forças, virar o jogo. Achei que, se eu o tratasse como trato os gêmeos, brincando, sem nem um pingo de flerte, ele talvez não insistisse nisso.

Mas me enganei não é.

Agora estou aqui, sendo beijada como se minha vida dependesse disso, e talvez dependa mesmo.

Eu não aguentaria se ele parasse.

Ele domina minha boca como se ela o pertencesse, e eu respondo a ele, como se houvesse nascido exatamente pra isso.

Sia canta ao fundo Fire meet Gasoline, e sinceramente, o acaso é uma cadela, porque eu tenho a absoluta certeza de que, no momento, eu sou gasolina pura, e alguém ateou fogo em mim.

Passo meus braços com firmeza por seu ombro, e corro meus dedos testando a macieis dos seus fios loiros, e o sinto rosnar em resposta, e seu abraço ficar mais apertado.

A letra e a batida da música caindo como uma luva, embalando nossa própria trilha sonora.

Foda-se. O que dizem sobre pular de um penhasco? Já que está em queda livre baby, aproveite a viagem.

Aperto meu corpo mais ainda no dele intensificando o beijo, que nessa hora já está em proporções catastróficas, e me agarro a ele como se precisasse de mais.

Mais dele. Mais dele comigo. Mais dele em mim.

Ele geme em minha boca e de repente sou erguida pelo quadril, enquanto ele se encaixa no meio das minhas pernas e essa posição deixa claro o quanto ele me quer, e, eu não seguro um gemido ao senti-lo.

— Você consegue sentir o que faz comigo Lara? — Ele diz na minha boca, e sua voz não passa de um grunhido e fecho os olhos em êxtase, mordendo o seu lábio inferior e o puxando para minha boca. Ele segura firme na minha bunda enquanto faz movimentos lentos de vem e vai e juro por Deus que, eu acho que posso morrer.

Esse homem vai ser a minha ruína.

Ele muda o ângulo do beijo intensificando cada vez mais, e eu estou perdida ofegando agarrada à ele.

Um barulho no corredor ao lado, chama nossa atenção. Um grupo de rapazes indo em direção ao banheiro passa na parede de trás, alheios ao turbilhão desse lado.

Eu ainda estou erguida, com as pernas ao redor da cintura do Alex, enquanto ele tem o olhar sério, seguro no meu, e suas mãos, correndo na minha perna nua.

— Precisamos ir Alex.

Seus dedos apertam meus quadril e seu olhar nunca deixa o meu.

— Vem pra casa comigo.

Bufo, enquanto tento me desvencilhar da posição em que estou, e ele solta seu aperto, e meus pés voltam para o chão enquanto ajeito meu vestido que subiu um pouco. Mas ele ainda me mantem em seus braços. — Claro Alex. Na sua casa ou na minha? — Falo meio irritada, como se realmente eu fosse dormir com ele, hoje, ou na casa dos pais dele, ou pior, no meu quarto com a Sky ao lado.

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