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Recebendo a noticia da morte de Daniel, Andy lamenta o acontecido mas não podia ir  no velório de seu amigo ainda estava muito magoado com ele, mas não deixa de reconhecer que ele salvou lhe a  vida.

No momento dispensou até a enfermeira Mel, porque queria ficar sozinho, seu coração estava triste, é muito difícil acreditar que mesmo convivendo com uma pessoa por tanto tempo ainda assim a pessoa te surpreende, como nós seres humanos somos frágeis

Em silêncio ele chora.

Mas o que vou fazer com as lembranças que tenho dele, porque as minha memórias tinham de volta agora?

Daniel porquê fizeste tudo aquilo. Meu amigo como eu queria te perdoar, mas não consigo, me traíste, me decepcionaste.

Fora do quarto Melisse não consegue segurar e entra flagrando Andy debruçado em lágrimas.

Sendo pensar duas vezes ela o abraça e beija. Um beijo caloroso e cheio de amor e ternura.

Andy eu também te amo, por favor não quero te ver a sofrer desse jeito, fala comigo.

Ainda surpreso com a atitude dela ele limpa as lágrimas com os olhos fixos nos dela, Mel repete por favor.

_Mas eu... olha sinto muito pelo seu amigo.

_Não, não é isso, fala para mim novamente.

Com cabeça baixa brincando com as mãos dele, ela repete eu te amo.

Rapidamente ele a abraça contra seu peito beijando seu rosto, seu pescoço e finalmente sua boca novamente.

Os dois ficam se beijando, quando o médico Artur  os surpreende.

Melisse se recompõe e com vergonha tenta se desculpar, me desculpe senhor eu...

_Não precisa se desculpar, eu já esperava por isso. Eu sei que aqui não é lugar os pombinhos namorarem mas a vocês abro uma exceção.

_Sim, senhor me desculpe.

_Andy estás livre , finalmente podes voltar a vida normal.

Pulando da cama eufórico, posso ir agora?

_Claro, mas antes passa no meu escritório.

Na UTI, sinal de alerta é ouvido os médicos correm para o quarto.

_Rápido tirem o oxímetro e a sonda naso enteral já, o paciente está voltando.

_Doutor ele abriu os olhos, está mexendo.

_Com um várias tossidas Enzo acorda.

_Por favor quero um pouco de água.

A técnica de enfermagem rapidamente lhe dá um copo com água, e ele pede  mais e mais.

Com sorriso no rosto um dos enfermeiros coçando a cabeça diz, é cara estavas com muita sede, no céu não tem água não... quer comida também.

Todos olham para ele com cara se repreensão.

_Sim, eu estou com muita fome.

_Está bem sr. Enzo, mas antes vamos fazer te alguns diagnósticos certo?

_Ah deixa o cara comer, ele devia estar ansioso para acordar.

Mais uma vez ele é repreendido com olhares, Marcos vai buscar alguns equipamentos que deixei na minha mesa por favor.

_Com estás a sentir?

_Bem eu acho.

_Sabes o teu nome?

_Sei sim.

_Então me diz, o que lembras, como vieste parar aqui.

Enzo para e pensa, e depois responde as questões do médico.

_Sim senhor, és um homem forte.

Enquanto engolia um prato de sopa de legumes, ele lembrou que Andy também havia sido internado no hospital.

Sr. Marcos sabe me disser do meu amigo, um cara negro alto magro que eu veio comigo.

_Ele está internado na outra ala do hospital, mas acho que está bem melhor.

Que bom, posso ir vê-lo.

_Não é melhor falar com o doutor, talvez não seja uma boa ideia, acabaste de acordar.

_Mas seu quero ver como está meu amigo. 



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