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*** Anos depois ***

- Emma, venha aqui! - gritei minha filha querendo entender o porquê de ter um garoto com uma caixa de chocolates na frente da nossa casa -

Emma: O que foi, mãe?

- Só me explica uma coisa, quem é esse garoto?

Emma olhou para o lugar que eu estava apontando, a porta e começou a ficar corada, só que não parecia vergonha.

Emma: Esse é o Dan, meu colega de classe.

- E namorado também?

Emma: Af, não.

Peguei a mão de Emma e puxei-a até a porta, o garoto sorriu como se estivesse ganhando na loteria e eu sorri vendo o quanto minha pequena de 15 anos (já não tão pequena assim) arrasava corações.

xxx: Boa tarde, senhora Styles. - sorriu simpaticamente -

- Boa tarde, garoto. Qual o seu nome?

xxx: Dan, senhora Styles.

- Por favor, me chame de Alasca, não sou tão velha.

Dan: Alasca? - perguntou, confuso -

- É o meu nome.

Dan: Que legal! Nunca conheci uma Alasca antes.

- Ah, realmente é um nome incomum. Agora, prossiga, o que veio fazer aqui, Dan?

Dan: Eu vim entregar isso à Emma.

Emma: Obrigada Dan. Agora pode ir.

Dei uma cotovelada em Emma e ela fez uma carranca, Dan sorriu parecendo feliz pelo simples fato de Emma ter falado com ele e saiu correndo para o outro lado da rua, subindo em uma moto.

- Emma! Que falta de modos, ele era fofo.

Emma: Mas mãe, ele me enche o saco sempre, vive me pedindo em namoro. Lembra? Eu já te falei sobre o Dan. Af.

- Hahaha, Emma, você é uma quebra-corações igual ao seu pai. Meu Deus!

xxx: Quem é quebra-corações? - perguntou Harry, vindo da cozinha -

- Ahm, ninguém, né Emma?

Emma: É, mãe. ninguém não...

Harry: Eu não sou surdo, okay?

Emma: Só estávamos falando sobre um amigo da mamãe. - falou Emma, sorrindo para mim como se isso fosse a única maneira de salva-la, sem dúvidas, aquela garota era filha do Harry -

Harry: Hmm, como assim Alasca?

- Não é nada amor, sabe o Austin? Eu estava aqui relembrando e contando para Emma quando nós éramos adolescentes e que Aus era um quebra-corações.

Harry: Certo... - assentiu meio desconfiado e logo saiu da sala -

Começamos a rir juntas e Emma me deu um beijo, subindo para o seu quarto. Sentei em uma poltrona e peguei uma fotografia de quando as crianças eram mais novas, era o dia do nascimento de Ed, Harry e Emma estavam em cima de mim enquanto eu segurava nosso bebê. Fechei meus olhos, pensando no quanto sou feliz apesar de tudo, até que senti um peso em cima de mim. Abri meus olhos vendo uns cabelos castanhos claros e olhos verdes que tanto amo; Ed.

Ed: Mãe, eu te amo. - falou inesperadamente e eu sorri por ter filhos tão adoráveis -

- Eu também, meu amor. 

Ed: Posso te perguntar uma coisa? - falou no meu ouvido, cochichando -

- Sim. -sussurrei de volta -

Ed: Vamos comer sorvete? Só nós dois, mãe. - sussurrou -

- Por que só nós dois? - perguntei baixinho -

Ed: Porque a Emma só vive trancada naquele quarto e porque o papai é chato pra sair. - respondeu baixo -

Ele era uma garoto muito inteligente para ter apenas 5 anos, e também muito engraçado. Ri alto e Ed colocou as suas mãos na minha boca falando "Shiii, eles não podem saber...", assenti a cabeça para meu filho e peguei suas mãos, nos levantamos e fomos até a mesa da sala principal, peguei minha bolsa que estava no sofá e a abri, pegando as chaves do carro. Abri a porta de casa devagar, com Ed segurando minha mão e então ouvimos uma voz falar;

xxx: Para onde vocês vão? - olhamos para trás e Ed revirou os olhos vendo seu pai, apenas ri -

Ed: Passear com a mamãe.

- Vamos conversar sobre coisas de homem. - falei, fazendo uma voz grave -

Emma desce as escadas me olhando como se eu fosse louca e começa a rir, sendo logo acompanhada por Ed que gargalha e por Harry que ri escandalosamente. Resolvo gritar;

- QUEM QUISER VIR TOMAR SORVETE, VEM LOGO! 

Saí correndo para o meu carro ouvindo os passos deles logo depois, quando estava quase abrindo a porta do carro me senti sendo levantada do chão e gritei alto, causando risadas.

Harry me colocou no chão e me beijou, transmitindo todo o amor que guardávamos. Nos separamos em selinhos e eu abri o carro, esperei todos entrarem e entrei, começando a dirigir para sorveteria.

Sorri, sabendo que nunca poderia ter tido uma família melhor. 




                                                                          End

Baby DollOnde histórias criam vida. Descubra agora