Uma semana. Hoje faz exatamente sete dias que estou trabalhando para Edward. Não é uma tarefa muito fácil principalmente pela minha falta de experiência em trabalhos em geral. Nunca fui preguiçosa o que contou pra mim esta de pé agora. Meu despertador tocou quinze minutos para as seis, dez minutos depois eu estava entrando na van que passa todo dia para mim pegar. As empresas Cullen trata seus empregados super bem, percebi isso logo no começo quando descobri o valor do meu salario.
Vender flores é bem menos cansativo do que passar praticamente o dia todo correndo atrás do meu chefe imperativo. Não que eu esteja reclamando longe disso. As vezes tem vontade de pergunta-lo se esse pique é efeito de algum remédio.
No começo tinha mais uma dificuldade que me atormentou. Eu não ter roupa pra se quer passar na frente de uma empresa tão elegante imagine trabalhar dentro dela quase me fez desistir principalmente no primeiro dia quando todos ficaram me olhando de cima a baixo. Eu já estava na entrada, quase entrando quando o guarda me barrou. Meu primeiro instinto foi ir pra casa, mas quando virei dei de cara com o Sr. Cullen e ele não parecia muito feliz com o segurança. Mas ele apenas passou na frente me puxando pelo cotovelo.
Os olhares se voltaram para mim, mas Edward os encarou fazendo-os desviarem o olhar. A van finalmente chega. Ninguém mais olha pra mim parecem ter se acostumados com os meus vestidos. Entro no elevado e me lembro do dia que ele me levou pra casa. A uma semana atrás depois que ele explicou o que eu deveria fazer.
Ele já não parecia muito feliz com o percurso que estavamos seguindo. Mas quando lhe pedi para parar o carro na frente do meu quartinho/casa sua cara de desagrado foi maior que a vontade de fazer algum comentário o que eu agradeci internamente quando ele não o fez.
As portas do elevador se abrem e me dão a vista de um Sr. Cullen em pé casualmente com as mãos dentro dos bolços enfrente a parede de vidro que tem um vista deslumbrante que eu ainda não me acostumei.
Não conversamos sobre o beijo. Meu primeiro. Não que ele saiba disso. E eu não pretendo conta-lo. Como se sentindo meu olhar ele vira, nossos olhares se encontram. É como um alcoólico em tratamento. Um vicio que tem que ser detido. Então olhei para a vista atrás dele e caminhei para mais perto da parede de vidro.
-Bom dia.-murmurei e logo acrescentei-Amo isso, parece ter saído de um quadro de pintura. Perfeitamente detalhado e pensado.
-Bom dia, esse foi esse foi um dos motivos por eu querer que a empresa fosse construída aqui.-sua voz bem mais rouca que o normal. Era como se essas palavras fossem as primeiras pronunciadas hoje.
-Você que decidiu trazer uma das empresas Cullen pra cá?-perguntei surpresa pois a maioria dos investidores não apoiam um lugar como esse para investir por não ser uma cidade tão bem desenvolvida como a cidade vizinha.
-Sim.-responde e vai para sua mesa.-Você poderia, pegar minhas roupas na lavanderia, por favor.
Hora de trabalhar. Depois que pego suas roupas vou deixa-las em seu luxuoso apartamento. Ele me deu uma cópia da chave e pegou minhas impressões degítais para que fosse possível a minha entrada. Entro e coloco tudo em cima do sofá parecido com o do seu escritório para que sua governanta possa ajeita-las quando chegar. Olho em volta antes de ir. Um apartamento tipicamente masculino mas de bom gosto pelo menos a sala principal que foi a unica parte que já entrei.
Quando cheguei na empresa parecia mais movimentada que o normal. Estranho mas continuo meu caminho até a sala do meu chefe. Quando as portas do elevador se abrem me arrependo de ter chegado agora. Um homem estava sentado na cadeira em frente ao Sr. Cullen e pareciam no meio de uma reunião. Os dois olharam pra mim. Culpa desse elevador que dá acesso a sala de Edward. Paraliso. O Pior era que estava com um pé fora e outro dentro do elevador e eu só percebi que as portas estavam fechando quando os olhos dos dois homens a minha frente arreganharam.
Assustada tiro a perna rápido o suficiente para não ficar presa mas acabo perdendo o equílibrio e caio. De bunda no chão. De costa para os empresários e agradeço por isso pois meu vestido não é muito apropriado para uma queda. Até que demorou o mico de hoje. Um mão estendida pra mim, me faz corar ainda mais, aceito a ajuda mas não mantenho contato visual com nenhum dos dois. Risadas enchem a sala me fazendo querer um buraco para que eu possa me esconder dentro e nunca mais sair.
-Desculpe-me pela minha indelicadeza.-fala o homem que me ajudou. Quando olho pra cima percebo que é o provavél empresário, como olhos que não me são estranhos.- A proposito sou Charlie.
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Flower Silvestre
FanfictionSerá se existe o tão procurado "felizes para sempre"? Vamos descobrir. Os personagens da saga crepusculo obviamente não são meus...