Festa (parte 1)

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Quando fiquei pronta, no mesmo instante eu ouço batidas, meu coração disparou no peito. Quase que pulava fora que ia abrir a porta para da um bem vindo ao Sr. Cullen. Agradeci internamente quando isso não aconteceu pois apesar de querer ve-lo, dona Catherine e dona Victoria vão ter que me explicar direitinho essa história de bater um papo com o Sr. Cullen.

-Você está linda. Eu adoraria pegar o modelo.-diz dona Catherine assim que abro a porta, me dando um beijo na testa. Sim é lamentável dizer que ela é bem mais alta que eu, mas é mais pura verdade.

-Que bom que a senhora chegou. E claro que você pode pegar o modelo.-beijo seu rosto, sinto meu rosto e colo pegando fogo. Oh sim estou corando, so em pensar em meu chefe.

-Agora me digam que história é essa de bater um papo com o Sr Cullen? Um homem tão bom que esta me ajudando bastante. Vocês acham isso justo, desconfiar de um pobre homem que só quer ajudar? Vocês viram as minhas falhas tentativas de conseguir um emprego. E agora...

-Pode parar por aí mocinha, já entendemos seu ponto, mas você também tem que entender que estamos preocupadas.

-Eu entendo dona Catherine, mas se vocês fazerem um interrogatório com meu chefe, o que ele vai pensar?

Nós ficamos em silêncio. Cada uma perdida em seus próprios pensamentos.

Uma buzina.

Sr. Cullen chegou. Agora meu coração está correndo uma maratona. Provavelmente vai levar uma medalha de ouro.

-Desejem-me sorte.-falo super nervosa. Já caminhando para a saída. Parei quando Victoria chamou-me.

-Você vai ser a garota mais linda. O Cullen é um homem de sorte- diz Victoria me mandando uma piscadela cúmplice. Sorrindo agradecida saiu. Mas discretamente olho para a porta, e suspiro aliviada quando ela não abre novamente. Victoria e Catherine entenderam o recado.

Quando olho pra frente perco o fôlego. Edward Cullen é um pedaço de mal caminho, isso é fato. Extremamente sexy, escorado no belíssimo carro. Na verdade é O Carro, tão poderoso e sexy como seu dono. Com uma calça jeans escura desgastada e uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos, meu chefe olhava pra mim, meu corpo.

Coro loucamente por causa de toda essa atenção que ele está direcionando para mim. Chego até ele, respirando seu cheiro de homem. Que delícia!

-Você está uma preciosidade. Acho melhor escode-la dos futuros olhares que ganhará e a esconder em um esconderijo totalmente desconhecido.

Aí meu Deus que voz tem esse homem. Constrangida apenas solto uma risadinha nervosa e fico calada o resto do caminho.

Eu não imaginava que uma festa de aniversário de uma criança fosse em um lugar tão grande. Olho a quantidade absurda de fotógrafos e o meu medo aumenta. Respiro fundo quando, o chefe estaciona. Que a festa comece.

Desculpa a demora. Época de prova fica difícil me concentrar em outra coisa que não seja a matemática. Mas a parte 2 vem em breve...

Flower SilvestreOnde histórias criam vida. Descubra agora