Fim

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Quando a música  termina olho ao redor e todos estavam dançando.
Parecia que nada tinha acontecido neste instante. Deixo pra lá quando um segurança vem chamar o Edward.

-Vou ver o que é. Ja volto.-me da um pequeno beijo e vai. Some da minha vista então vou sentar. Quamdo ja passou três músicas ele volta, esta com olhos vermelhos e diferente. Não diz nada e nem eu pergunto. Apenos me levantove o sigo para a pista.

Edward aperta minha cintura. Volto minha cabeça pra ele e imediatamente meus lábios são capturados, nossas línguas batalham como se tivessem em uma luta, meus dedos puxam seus cabelos e as mãos de Edward passeiam pelas minhas costas.

-Vem aqui comigo.-comanda após o término do beijo.

-Pra onde?-não responde apenas me puxa.

-Por que estamos indo para o lado do banheiro? Edward! Você não pode entrar no banheiro femini...-sou calada com um beijo. As mãos do Edward vão para minha bunda e a aperta, automaticamente meus olhos se arregalam e gelo. Ele não tira a mão na verdade ele faz o contrário ele a aperta com mais força e um gemido deixa minha boca, não um de dor mas um estranhamente bom, como estar muito cansada depois de passar o dia todo andando e felizmente se deitar.

A boca de Edward passa para meu pescoço distribuindo beijos, uma de suas mãos sobe pelo meu corpo e para em meu seio, ele cuidadosamente o massageia. Outros gemidos da minha parte e um rugido dele. De repente ele me solta.

-Porra.-Edward bate na parede perto de mim. Eu solto um grito estrangulado. Mas o que aconteceu?

-Edward?-não responde mas olha pra mim, me encolho enquanto me afasto dele, seus olhos me dizem a raiva que ele sente. Ele passa a mão no rosto e vira o corpo para outra direção, deixando eu olhar apenas para as costas dele. Tento chama-lo de novo.

-Sai daqui Isabella.-diz com as mãos fechadas.

-Mas..

-Maldição! Eu disse pra você sair.

- Por quê você esta agindo assim?

-Eu avisei.-fala e vira pra mim.-Você é igual a toda. Mas quer saber, eu acho que é bem pior. As outras eu demorei um pouco para enjoar.-meus olhos se enchem de lagrimas.

-Porque você esta fazendo isso? Dizendo isso?-ele sai do banheiro. Eu achei que ele gostava de mim, mas talvez eu seja realmente defeituosa não fisicamente mas emocionalmente. Eu não consigo fazer nada certo. Escorrego pela parede e sento no chão frio. Porque sera é tão dificil alguem gostar de mim? Eu pensei que Edward poderia me amar.

Sem saber o que fazer sai do banheiro e procurei a saida dos fundos do restaurante. Se Edward não gosta de mim, a familia e os amigos dele tambem não. Quando consigo sair pra fora, lembro que não tenho dinheiro e estou calçando saltos enormes e que não consigo da nem 3 passos sem entortar os pés. E estou sem dinheiro pra pegar um táxi.

Tiro as sandálias e começo a andar sem rumo, tudo estava indo tão bem eu nunca poderia imaginar que a noite terminaria assim, meu coração ainda bate no peito com a intenção de amar o Edward mas ele não precisa de mim. Não sei o que aconteceu quando ele saiu, mas provavelmente ele pensou no tão pouco e insignificante eu sou, e que ele poderia ser amado e amar alguém bem melhor que eu.

Alguém bem melhor.

Passo em uma avenida perto do mar, e a única coisa que passa na minha mente é que por erro do destino eu nasci então porque eu ainda não reparei esse erro eu não sei. Decidida caminho para o mar. tenho certeza que as ondas vão levar essa dor para bem longe.

Solto as sandalias e começo a rir histericamente. Chuto a areia com toda a minha força por varios minutos. Até estar esgotada e simplesmente cair. Olho para estrelas e nenhuma esperança vem. Então finalmente eu choro. Choro por tudo e ao mesmo tempo por nada. Choro por tudo que deu errado, e choro por nada por que infelizmente não serve de nada. Todos as pessoas que eu amo sentem a necessidade de me deixar.

Então eu fico simplesmente estirada na areia olhando para o céu e chorando como um bebe.

Parece que se passaram horas, mas eu sei que foi apenas minutos. Será que é sempre assim?

Quando alguém vai se matar, os horas custam a passar?

Ou é só pra mim, que por alguma razão ainda tem uma chaminha de esperança?

Quanto mais penso, mais perguntas cameça a sugir.

Quando eu era pequena eu sempre tive uma curiosidade: porque o céu é azul? Poderia ser verde, vermelho,rosa, laranja a várias cores, então porque azul?

Começo a chorar de novo, porque pensar em azul me faz lembrar de Edward, lembrar de Edward me faz lembrar da promessa dele que nunca me deixaria. Que não me abandonaria.

Mas decidida do que nunca, andei firmemente até estar dentro do mar, a água batendo até meu joelho. Nesse hora todos os meus melhores momentos vieram na minha mente. O dia em que houve um natal lá no orfanato e eu ganhei minha primeira boneca e jurei nunca abandona-la. Quando eu era já uma mocinha que aprendi a lê. Quando vim pra cá em busca de condições melhores e encontrei uma amiga de Vicentina e por causa disso não dormi no meio da rua.

Vou dando outras passadas até a água estar nos meus quadris. Fiquei extremamente feliz quando conheci dona Catherine e Victória em um supermercado. Deito na água e flutuo como Edward havia me ensinado hoje cedo. Edward me ensinou o conceito de deslumbrante, me ensinou a amar novamente. Então esperei as ondas vim e quando elas chegaram eu não lutei. Eu aceitei que era meu fim.

Esse é um conto de fadas moderno
Sem finais felizes, sem nenhum vento soprando em nossos barcos...🎶

Flower SilvestreOnde histórias criam vida. Descubra agora