Flower

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EDWARD

O dia estava corrido, reuniões por cima de reuniões, eu estava esgotado. Ângela parecia que ia ter um enfarto, correndo para todos os lados em busca de uma solução. Respirei fundo.

Eu gosto de Ângela, ela é um anjo que caiu do céu para ser minha secretária. Logo no começo da entrevista, eu percebi o quão difícil seria conseguir alguém decente para trabalhar pra mim. A maioria das mulheres que eu estava entrevistando para ser minha "secretária" tinha uma noção diferente da minha, para uma roupa de trabalho.

Meu pai sempre me disse para não misturar prazer com trabalho, eu levo isso muito a sério.

-Ângela respira.-grito e ela da um pulo assustada.

-Edward você vai acabar me matando de um susto-fala com a mão em cima do coração. Sorriu, é bom saber que só está nós dois aqui. Sou um pouco duro com os outros funcionários.- Você sabe que Charlie Swan está chegando aí e eu não tenho nem metade dos contratos prontos, você não analisou nem metade da metade e...

-Então Ângela.-levanto e ajeito a gravata- Você já pode ir pra casa, você e eu precisamos descansar, você precisa de Ben com urgência garota-ela cora brilhante, eu seguro uma gargalhada quando com minha visão periférica vejo algo vindo em minha direção, desvio.

-Mas...- ela tenta falar mas é tarde eu já estou dentro do elevador. Ela não precisa ficar tão paranóica, Charlie é um amigo de longa data do meu pai, e principalmente muito calmo. Meu telefone vibra no meu bolso no momento que as luzes do elevador se apagam e ele para.

Beleza tudo que eu precisava.

-Alô.-digo atendendo o celular.

-Filho tem menos de um mês para vim me visitar, eu estou contando os dias e as horas só pra você ficar sabendo. Como tem se alimento? Você fez as compras? Carliste temos que ver como ele, está manda ajeitar o jatinho, filho a mamãe tá indo...

-Mãe calma, eu sei que o Emmett já abriu a boca pra da as péssimas notícias, mas se eu não consegui ir vocês podem vim pra cá, e eu estou me alimentando perfeitamente a senhora sabe disso já me ensinou as receitas. E você sabe como sou esquecido, mas lembrei de fazer as compras, quando falei com Emmett ontem, eu estava justamente as fazendo.

As luzes acendem e o elevador voltar a se movimentar. Graças.

-Você não precisa ficar preocupada mãe. Tá tudo bem.

-Então tá certo, saiba que mesmo de longe estou de olho em você, mantendo contato com a Ângela. Eu te amo filho.

-Eu também te amo mãe.- guardo o celular. Quando as portas do elevador se abrem, tem uma multidão de pessoas preocupadas, mas as asseguro que estou bem.

Eu não sei o que deu em mim, para sair essa hora. Agora que tinha passado a hora do almoço! Bem eu vou me exercitar, a academia me espera. Quando piso lá fora vejo uma garota com um cesto de flores, tudo parecia bem até que percebi que ela estava passando a pista olhando pra cima. Parecia concentrada. Mas vinha um carro em sua direção. Corro e consigo puxa-lá antes que tivesse acontecido uma tragédia.

A adrenalina corria pelas as minhas veias. De repente uma fúria me ataca de uma maneira irracional. Incontrolável. Por uma fração de segundos um desespero sem limite se apossou da minha alma quando vi a tragédia que estava para acontecer.

-Por quê você estava no meio da pista?-pergunto com uma voz irada que eu não conhecia. Isso não é do meu feitio. Observei seus olhos fechados e uma expressão assustada caracterizava o belo rosto. De repente seus olhos abrem.

-Você não vai me responder?- aperto um pouco o braço delicado esperando a resposta.

-Edward...-viro meu rosto e vejo Angela parada ao lado do segurança. Provavelmente veio vê se estou bem já que as fofocas correm soltas na empresa. Preciso ligar para um técnico pra ajeitar definitivamente a porra desse elevador. Coloco um olhar de quem não quer ser interrompido e olho para a garota me certificando de ficar com uma cara bem irada.

Que garota imprudente se ela fosse algo minha iria levar uns tapas no traseiro.

Um carro buzina e a garota se espanta e parece acordar do topor. Espero a resposta da minha pergunta mas ela parece estar perdida em sua própria cabeça. Arqueio as sobrancelhas com a melhor cara de " você não ouviu o que perguntei?"

E então ela me olha de volta com uma cara de "o que acabou de acontecer?"

Ela provavelmente não se recuperou do susto. Mas preciso saber o porque de ela estar andando no meio da pista. Será que ela estava tentando cometer suicídio? Se fosse isso eu...

Suspiro e a puxo para meus braços. Não posso pensar nessa possibilidade. Um medo enorme faz mistura com desespero que já sinto. Não. Ela vai continuar viva e comigo... O que eu estou pensando eu nem a conheço. A solto quando vejo que não retribuiu meu abraço. Deve me achar um doido idiota que abraça pessoas aleatoriamente.

A olho e a vejo pálida, no minuto seguinte ela já está desmaiada. A pego assustado. Ando depressa para a empresa com Ângela no meu encalço fazendo perguntas. Perguntas difícil de responder em meu estado. Já que estava subindo as escadas com a garota nos meus braços. Eu não poderia entrar no elevador com o risco de ele de repente resolver parar.

Rápido chego na minha sala e mando Ângela chamar Jesper. Meu irmão. Em todas as empresas Cullen tem sempre um médico para futuros imprevistos. No caso dessa empresa o médico é ele.

Enquanto espero olho a garota bastante preocupado é curioso. Sua pele clara, deixa os lábios rosados em evidência. Lembro da cor de seus olhos, cor de chocolate. Tão linda.

Meus olhos correm para seu corpo. Está vestida com um vestido azul simples mas que fica perfeito nela. Sinto um aroma gostoso vindo de sua pele. Morango. Lambo os lábios. Amo morangos. Chego mais perto para cheira-lá um pouco mais, mas sou interrompido por batidas na porta. Maldição.

Espero a porta abrir e vejo meu segurança particular segurando um cesto bonito cheio de flores. Mando ele deixar em cima da mesa de Ângela.

Quando a porta finalmente é fechada me aproximo de novo dela. Respiro profundamente seu cheiro. Arrasto a ponta dos meus dedos no seu braço macio.

Oh sim ela é uma flor rara, com a beleza estonteante, com um cheiro suave gostoso e uma suavidade encantadora. Ela é meu jardim particular solitário.

Olá presente antecipado. Feliz dias da criança. Já que todos nós temos nossa criança interior. Então ufa. O maior capítulo que já escrevi. E do ponto de vista do Edward do primeiro encontro deles. A gente se caso houver alguma dúvida vocês podem me perguntar pois as vezes as coisas podem não estar tão claras. E claro é a primeira história que escrevo. Então é isso.

Flower SilvestreOnde histórias criam vida. Descubra agora