Madame Pompadour

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Ela é

Uma garota Extraordinária

Em um mundo comum

E não parece querer sair

Ele

Falta coragem em sua mente

Como uma criança abandonada

Com um animalzinho na chuva

Ela está totalmente sozinha de novo

Secando as lágrimas dos olhos

Por alguns dias ele sente que está morrendo

Ela fica doente de tanto chorar.

Extraordinary Girl – Green Day.

Nós entramos na nave, eu queria sumir, ele parecia triste e abatido, mas eu não me importava... Porque me importaria?

Flashback on.

(Nota autora: Não vou reescrever o capitulo, porque é um dos meus favoritos e eu nunca faria jus à o capitulo perfeito do digníssimo senhor Russel T. Daves, aquele divo maravilhoso, anyway, vou fazer o meu melhor nesse flashback #cruzandoosdedos)

Eu estava lá, ele me mandou não sair do lugar, eu obedeci, pela primeira vez, por mais que eu quisesse eu estava sozinha e deveria haver alguns daqueles robôs relógios por ai, como eu queria ter desobedecido, como eu queria não estar lá ou que alguns daqueles robôs aparecessem e me tirassem dali, mas nada disso aconteceu, eu fiquei ali, vendo eles se beijarem, o vendo retribuir o beijo dela, me sentindo um nada, um zero á esquerda, a final ele sempre fazia isso não é? Todas as rainhas que já conhecemos, ele deu em cima de todas elas, e todas retribuíram, eu vi a cara de felicidade dele quando descobriu quem ela era, uma personalidade histórica, uma mulher incrível, um nó se formou na minha garganta, eu tive nojo, e vergonha de gostar daquele homem, um cafajeste, todos são, eu peguei uma das armas e corri, se um dos robôs me matasse que diferença faria pra ele? Sempre teria as rainhas as seus pés. Eu ouvi ele me chamando, é claro que ouvi, mas eu não queria vê-lo, nunca mais, eu me escondi, achei um coração, um de verdade ele estava batendo, eu sentei ali, abracei meus joelhos e chorei, chorei por ter abandonado tudo por um homem que partiu meu coração de novo, chorei por ter deixado a única pessoa que sempre me amou de verdade, a minha mãe, chorei por ter trocado Mickey por ele, chorei por ser idiota, chorei até não aguentar mais, depois funguei tentando me recompor, ele estava chegando perto de onde eu estava, eu corri até um vidro, eu vi ela conversando com alguém, senti um aperto no coração.

–Ah ai está você. Eu dei uma risada sem humor.

–Que bom que ainda se importa.

–O que? Ele perguntou com a voz aguda.

–Esquece.

–Rose o que houve. Ele estava virado pra mim, mas eu não tirei os olhos do vidro.

–Parece que ela está com problemas.

–O que?

Nós entramos lá, eu o congelei com a arma, a pesar de odiar os dois não os queria mortos, eu não prestei atenção no que o robô dizia, mas quando ele acabou eu saí de lá, eu não queria ver o Doutor fazer conexão mental com outra mulher, eu cheguei na nave, eu vi robôs eu lutei o máximo deles que eu consegui, e congelei alguns, mas não foi o bastante eu precisava de ajuda, um deles me pegou, eu consegui ver a Madame Pompadour e o Doutor dançando alegremente, eu tentava me libertar, mas o robô era muito forte, ele injetou um sonífero em mim, a última coisa que eu disse?

Doctor Who: A Blue Box, An Time Lord and A Broke Heart HumanOnde histórias criam vida. Descubra agora