Então se afaste de mim
A fera é horrenda
Eu sinto a raiva e eu não posso controlar
Está arranhando as paredes
No armário, nas salas
Isso acorda e eu não consigo controlar
Escondendo debaixo da cama
Em meu corpo, em minha cabeça
Porque ninguém vem e me salva disso?
Faça isso acabar!
Eu sinto isso lá no fundo
Está logo debaixo da pele
Eu devo confessar que eu me sinto como um Monstro
Eu odeio o que me tornei
O pesadelo apenas começou
Eu devo confessar que eu me sinto como um Monstro
Monster – Skillet.
O Doutor abriu as portas de sua Tardis, no frio clima do planeta Fellapatus, estava chovendo, os pingos gelados de chuva azul bateram em sua face assim que ele colocou o primeiro pé para fora, aquilo não era só chuva, naquele planeta a chuva tinha um imenso poder, ela era literalmente nostálgica, e te dava lembranças...
''-Ah vamos lá Doutor, está com medo de um pouco de água? Rose perguntou num tom de desafio.
–Não é só água! Vou molhar meus tênis, e você vai acabar doente se ficar ai se molhando! Era verdade, a biologia humana era realmente frágil, ele não fazia ideia que estaria chovendo quando eles chegassem lá, era basicamente um imenso gramado verdejante, era tão... Comum, Rose disse que queria ver algo assim, que depois daquela experiência no planeta orbitando um buraco negro ela só queria algo comum, algo familiar, e o Doutor adorava cheiro de grama, era comum, mas excepcional ao mesmo tempo, mas ele não sabia que estaria chovendo quando eles chegassem Rose não se importou, pelo contrário ela parecia ainda mais animada, quando viu as nuvens pesadas derramando água em tudo e correu pra fora, depois de estar encharcada percebeu que o Doutor não a havia seguido.
–Você não quer que eu vá até ai pra te arrastar, quer?
–Não vou sair! Ele fez birra. Ela correu até ele e o puxou para chuva, ele poderia ter resistido a final era bem mais forte que ela, mas ele sabia o quanto aquilo a deixaria feliz, e ele amava ter sua humana feliz logo os dois estavam encharcados.
–Não é tão ruim assim seu crianção! Ela disse quando viu uma leve desaprovação na face do alienígena.
–Você não acha que é meio triste!? Ele falava alto, pois o barulho da chuva era grande.
–Não, eu acho que é meio feliz. Ela disse enquanto andava, parecendo bastante interessada na chuva e indiferente a sua própria resposta. Algo nos corações dele remexeu, e de repente não havia nada, além do som da chuva e da batida dos seus corações, Rose era o tipo de pessoa para quem o copo estava sempre meio cheio. –Vamos dançar! Ela disse convicta quebrando o silêncio agarrando a mão do Doutor.
–Eu não tenho certeza se consigo.
–Ah vamos! Seu outro corpo dançava!
–O outro, não eu! Ela arqueou uma sobrancelha. –Tudo bem! Ela segurou uma das mãos dele e ele usou a outra para segurar sua cintura, eles começaram a dançar algo que lembrava vagamente um tango. Esquerda, direita, esquerda direita, ele a girou em seus braços, esquerda direita, esquerda direita, a chuva havia parado, esquerda direita, esquerda direita, mais um giro, mas eles escorregaram na grama molhada, ambos caíram no chão rindo muito, eles nem se importavam com a lama em suas costas, ou com a pequena queda, por que aos olhos dos dois era tudo hilário, lentamente as risadas pararam, ficaram deitados próximos um do outro, com a pele dos braços de ambos quase roçando uma na outra, suas mãos estavam próximas, apesar da imensa proximidade eles não se tocavam, ''isso é tortura'' pensou o Doutor, não que ele não gostasse de ficar ao lado dela, pelo contrário, ele amava! Mas ficar ao lado dela sem tocar nem um milímetro de sua pele perfeita era torturante, ele aproximou mais sua mão da dela, temendo que ela o rejeitasse e por um segundo enquanto considerava a possibilidade ele se sentiu diminuto, ela não o rejeitou, a surpresa fez seus corações pararem por um segundo e depois começaram a bater mais rápido, a ponta de seus dedos se encostou, depois suas mãos por completo, ambos ficaram apenas ali, envergonhados de mais para falar alguma coisa e envolvidos de mais para se soltarem, os corações do Doutor batiam feito loucos, ele sentia que seu peito ia explodir de felicidade a qualquer momento, o que só aumentou seu rubor, pois ele sabia que Rose estava perto o bastante para ouvir sua respiração descompassada, e a batida de seus corações, aquela humana o levava a loucura com pouco mais de um sorriso era estranho, esse novo corpo, era tudo tão... Intenso, ele se permitiu virar levemente o rosto para contempla-la, pode ter sido apenas uma impressão momentânea, mas ela também o olhava isso durou apenas um segundo, pois ela logo virou com o que parecia ser um imenso rubor no rosto, ele ouvia o único coração dela, claramente batendo forte e rápido, como os humanos suportavam essa injeção de sentimentos com apenas um coração? Ele nunca iria saber. ''
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Doctor Who: A Blue Box, An Time Lord and A Broke Heart Human
FanfictionUniversos paralelos? É claro que existem, já estive lá, eu quase fui separada do homem que eu mais admiro por um deles também. Bem este é meu universo, aquele em que uma humana deixou tudo pra trás, em que eu deixou a mãe e o ''pai'' pra continuar a...