Um Plano.

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Estou resistindo para escapar do que está dentro de mim

Um monstro, um monstro

Me transformei em um monstro

Um monstro, um monstro

E isso está ficando cada vez mais forte

Monster – Imagine Dragons.

–Porque você quer saber de uma coisa assim?

–Beeeeem... Não posso dizer.

–Então não posso te informar. Como poderei saber se não vai usar isso contra mim?

–Eu não vou.

–Eu sei que não, confie nele. Disse Karyn.

–Como pode confiar tanto num homem que se quer a conhece!? Exclamou o homem gordo conhecido por Sr. Lux. Ela encolheu os ombros. –Hummmm... Esta com medo não é? Medo dele? Hmmm... Não... Vai além, ele se aproximou dela, com aquele olhar asqueroso que só as pessoas realmente maldosas possuem. Ele chegou bem perto. Ela cerrava com força os punhos enquanto respirava pesadamente. –Está com medo que seu namorado ai nunca mais se lembre de você não é? Ele disse num sussurro audível. Karyn não pode suportar, nem mais um segundo, ela colocou no chão a caixa cheia de aparelhos e fios do Doutor e deu um soco na face do homem enquanto o Doutor apenas assistia a tudo perplexo.

–VOCÊ NUNCA MAIS SE REFIRA A ELE MUITO MENOS A MIM ASSIM! NUNCA MAIS SEU PORCO MALDITO! SE NÃO EU TE MATO COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS!

–Já chega! Os Dois! Eu não sou babá, muito menos pai de você pra ter de suportar essas disputas infantis! Karyn pareceu bastante afetada com as palavras do Doutor, quanto ao Sr. Lux nem tanto. –Se vocês não perceberam estamos correndo risco de vida, todos nós! Quanto a você Sr. Lux, vai me dizer agora onde fica a sala de computadores, ou eu vou ter de arrancar isso de você!?

–Tsc! Morra maldito! Você e essa vadia! Ele disse enquanto sacudia a poeira do terno branco.

–Tudo bem. O Doutor disse friamente. –Você quem pediu. O Doutor tocou a testa dele com um dedo. –Vamos Karyn. Não precisamos mais dele.

–O-O que você fez? O Doutor se aproximou e o segurou pela lapela.

–Você acabou de se tornar dispensável, não me importo o que vá fazer, se vai correr, chamar ajuda ou morrer, mas nem pense em me seguir, porque se o fizer eu não serei tão gentil! O Doutor disse entre os dentes. Ele o jogou violentamente no chão e começou a andar pelo corredor. Karyn o segurou pelo ombro.

–Doutor... Ela o virou para que ele olhasse no fundo de seus olhos verdes, aqueles que outrora pareciam seguros e predadores como os de uma loba fazendo jus a seu sobrenome agora pareciam apenas os de um felino assustado com a escuridão que transbordava da alma dele e inundava todo o corredor mal iluminado da biblioteca. –Por favor. Ela implorou. O Doutor bufou.

–Que seja. Mas que ele não fale assim com você novamente! Ele advertiu.

– Obrigada. Ela deu um beijo na bochecha dele. –Vamos! Ela disse. O homem apertou o passo até alcança-los.

–Doutor não é? O homem disse quando Karyn estava mais á frente.

–Não se atreva! Não pense nem por um segundo que eu não te deixaria lá para morrer se ela não tivesse pedido, então não ouse dirigir-se a mim. O Doutor andou mais rápido ate que em fim eles chegaram a uma porta

–É aqui. A chave deve estar em algum lugar por aqui... Ele disse tateando o paletó.

–Eu não preciso de você. O Doutor apontou sua chave de fenda sônica para a porta e ela abriu-se em questão de segundos.

Doctor Who: A Blue Box, An Time Lord and A Broke Heart HumanOnde histórias criam vida. Descubra agora