Primeira Regra: O Doutor Mente!

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O tempo passa devagar, e ele faz tanto.

E quando ele irremediavelmente derreter todas as nossas memorias?

Cada sorriso, Cada lágrima,

Cada sonho, cada amor perdido, então o que restará de nós?

Um vulto, sombra maldita, daquilo que um dia foi,

e que já não mais existe em nós.

Somo nossas memorias, presas numa casca de carne,

Que atrofia, dia após dia.

Escondidos de tudo e de todos

Apenas esperando o dia em que seremos livres da sociedade

que nos obriga a usar mascaras, esconder quem realmente somos

até o ultimo dia de nossas vidas.

Ah! Essas doces memorias malditas desse mundo selvagem!

Memórias – H. C. Lima (Sim fui eu que escrevi).

–Não! Disse Karyn.

–Como? Perguntou o Doutor.

–Você não é assim, esse não é você!

–Você não sabe quem eu sou.

–Eu sei melhor que você. Ela argumentou, enquanto andava ferozmente em sua direção, a passos longos e desesperados, ela chegou bem perto, pegou a mão dele entre as suas e a levou em direção ao próprio peito, para que ele sentisse o ritmo de seus próprios corações.

''Tu Tu Tu Tu''

–Quatro batidas, dois corações pulsando sangue por todo seu corpo, mas é mais do que isso, não importa se o coração não é o epicentro do seu corpo. Ela presou mais a mão dele contra o peito. –O que importa é o que representa, está sentindo Doutor? Eles estão ai não estão? Batendo, contra todas as suas perspectivas eles continuam ai, e sabe por quê? Porque você tem esperança, sabe que não é o fim, por mais que você negue, não é o fim! Porque enquanto houver esperança haverão chances, e a esperança continua ai por um único motivo...

–Pare... Ele disse entre os dentes.

–É ela não é? Ela está ai.

–Pare. Mais duramente.

–Rose Tyler... É por ela... É porque você...

–EU MANDEI PARAR! Ele gritou se afastando dela. –Você não acha que já é ruim o bastante ter de lidar com isso!? É isso que eu sou agora, é isso que me impede de desmoronar! Lide com isso. Ela parecia assustada com a reação dele, mas por momento, por um singelo momento ela viu as pupilas dele se dilatarem, sentiu em seu peito seus corações congelarem por um segundo, o Doutor estava lá, ela o mantinha lá.

–Karyn... Eu te disse, deixe-o, você sabe o que acontece. Disse Daniel a abraçando. Ela sorriu, ela sabia o que iria acontecer, mas primeiro precisava ter certeza de que o Doutor estava lá, que estava sentindo, e ele estava ela foi bem sucedida.

–Eu sei. Ela disse o abraçando de volta.

–Então, nós vamos acabar com isso ou não?

–Vamos nessa! Disse Daniel. Ele se separou da noiva e pegou a bolsa de armas e estendeu uma a Karyn, mas antes que ela pudesse pega-la ele a afastou a mão que segurava a arma com um olhar inseguro.

Doctor Who: A Blue Box, An Time Lord and A Broke Heart HumanOnde histórias criam vida. Descubra agora