Capítulo 12

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Meu coração batia como um tambor. A cada resposta que a repórter de cabelo vermelho falava, eu me assustava mais.

"Neste momento eu estou aqui, e algumas pessoas foram feridas..."

Pude ver uma certa menina de cabelos escuros, Marinette!

~Alya Pvo~

- O que aconteceu? - Nino perguntava preocupado.
- Eu não sei - Respondi mais preocupada ainda, quando vi Marinette.
Um caminhão com carga pesada estava passando por lá. E parece que ele avançou o sinal, é Marinette estava atravessando, com mais algumas pessoas.

Eu vi Adrien vindo correndo em minha direção ofegante, ele parou e quando recuperou o ar, falou:

- Gente! - Ele ia continuar, mas eu o interrompi.
- É a Marinette! - Eu sai correndo, e logo, Nino e Adrien vieram atrás.
Algumas pessoas chegaram preocupada e outras curiosas para ver o que realmente havia acontecido lá, uns policiais chegaram na hora e não deixaram ninguém passar, logo vieram as ambulâncias.

~Adrien Pvo~

A minha princesa estava ali! Ela estava lá, ferida, machucada, e eu não podia fazer nada!
- Deixa eu passar, agora! Eu tenho que vê-la! - Eu gritava para um dos policiais que tinham o triplo do meu tamanho, mas eu não ligava, estava preocupado com minha princesa.
- Desculpe, não podemos deixar ninguém ver agora. - Ele apenas falou isso antes de se virar e continuar seu trabalho.

- Não acredito que isto está acontecendo... - Alya sussurrou nos braços de Nino que a aconchegava.
- Nos temos que ir pro hospital - Eu disse saindo correndo, sem mais nem menos. Não sei se eles me seguiam ou não, mas a imagem de Marinette desmaiada naquele chão quente, com seus lábios rodados, e sua respiração fraca, me deixavam muito mais preocupado e a cada pensamento, parecia que eu ia morrer. Só de pensar que ela pode parar de respirar, meu mundo desaba.

Vi as ambulâncias passando com aquelas pessoas e indo até o hospital, onde eu corria o mais rápido para chegar, até que finalmente cheguei, respirava rápido, e fui até o balcão onde a atendente parecia muito ocupada em meio aquela toda papelada.
- Por favor, Marinette Dupan-Cheng. - Eu disse o nome dela, eu tremia, muito.
- Não encontramos documento de ninguém que possa ser responsável por ela. Você é o namorado? - Ela perguntou calma.
- Não! Quer dizer, sim... Não! - Eu disse e bati na minha testa com a mão direita, quando percebi a doideira que falei. - Eu sou um amigo - Terminei.
- Estamos muito ocupados, tem muitas pessoas feridas. Você ainda não poderá vê-la. Ela está no quarto 213, pode esperar o doutor chamar. - Ela disse apontando para a sala de espera, eu apenas assenti e fui me sentar.

Logo depois, Alya e Nino chegaram preocupados dizendo que já tinham avisado os pais de Marinette, e que largaram tudo, já estavam chegando. Eu abaixei minha cabeça... Minha princesa... Eu a amo tanto! Ela é tão frágil, tão doce, e acontece isso com ela.
Esperamos, esperamos e esperamos. Natalie já havia ligado várias vezes mandando eu ir para casa, mas não fui. Não ia sair de lá até ter certeza de que ela estaria bem, de que não aconteceu nada grave, e que logo ela iria ficar melhor. Os pais de Marinette estavam muito nervosos, assim como eu.
Até que vimos a porta do quarto 213 abrindo, o médico saiu com muitas papelada, e com uma cara seria.

- Parentes da Marinette? - Ele perguntou apontando para nós.
- Sim! - Falamos em uníssono, Alya roeu suas unhas enquanto o médico falava.
- O que aconteceu com minha filha, doutor? - A mãe de Marinette deu iniciativa, e o médico ficou com uma cara triste e então falou.
- Marinette deu muita sorte, quase não sofreu nenhum ferimento, mas a batida foi tão forte que... Ela acabou perdendo a memória. - Aquelas palavras ecoaram na minha cabeça. Como assim?!
- Quer dizer... Que ela não vai se lembrar de mim? - Sussurrei, mas o médico escutou muito bem. E apenas assentiu.
- Sinto muito. Ela ainda não acordou, mas vocês já podem ver ela, um de cada vez, por favor. - Ele disse saindo de lá. 

Foram todos, e fui o último a ir, entrei naquela sala, e tinham tantas coisas estranhas de médicos, e até uns que eu nem sabia o que era.
- Mari... - Eu disse indo até ela, que ainda dormia, calmamente. Lágrimas ameaçaram cair. Ela não se lembraria quem eu era... - Eu não acredito que isso está acontecendo! Mari, você não pode esquecer de mim. Não pode esquecer as coisas que vivemos... - Eu disse, mesmo que ela não pudesse me ouvir. Eu choramingava baixo, para que ninguém pudesse ouvir, enquanto ouvia seu coração.
Isso não pode estar acontecendo... Não com minha princesa... 

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Oii genteee, então ficou ruim, eu sei, é ficou meio triste tbm, mas não resistir e postei. Tinha que postar pq amo vcs :3
Até o próximo

My Little Chat ❥ [TERMINADA] Onde histórias criam vida. Descubra agora