Direitos Autorais e Prólogo

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Direitos Autorais do texto original - ano 2015 - Nathali L. Brown

TODOS OS DIREITOS reservados

Registrado na Biblioteca Nacional

Certidão de Registro ou averbação

Nº. fazer registro 646,858. Livro: 1.244 Folha 1

Capa: Roberto Marques

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Nota do autor

As localidades mencionadas neste livro existem de fato, mas aqui, na ficção, elas são diferentes das da vida real. O que era de se esperar...

Como é de se esperar também, quaisquer semelhanças com pessoas ou fatos da vida real serão meras coincidências.

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Prólogo

Regina corria desesperada por entre os arbustos. Esses arbustos, com seus galhos, estavam cortando a sua pele em vários pontos. Nesses pontos brotavam sangue e uma dor aguda. Regina tinha que resistir a isso tudo, ela precisava. Era uma questão de sobrevivência. O suor escorria por todo o seu corpo misturando com o sangue dos ferimentos. O suor que escorria da testa entrando nos seus olhos cor de esmeralda era salgado, ela sentia uma ardência terrível e percebeu que quanto mais esfregasse, tentando secá-los, mais eles ardiam. Aquilo estava prejudicando a sua visualização. Ela tentou enxugar com a sua blusa, já bem rasgada pelos galhos dos arbustos. A blusa não estava só rasgada, estava suja de terra, dos tombos que ela levou tropeçando em raízes proeminentes ou alguma pedra que surgia de repente na frente dos seus pés ligeiros. Outra sujeira na sua blusa era do seu sangue que segregava dos ferimentos. Procurar a parte mais limpa da blusa, para passar nos seus olhos, era uma tarefa difícil. Era difícil, não só pelo estado da blusa, mas porque a sua visualização estava comprometida. Enxugar com a blusa também não estava trazendo nenhum resultado positivo. Na verdade piorava o estado. Ela tinha que continuar estancando o suor que descia da sua testa. Essa prevenção era a única solução. Agora era esperar que o lacrimejar dos olhos cumprisse a sua missão; eliminado o suor que já tinha entrado nos seus olhos. Era a única esperança. O chão, por onde passava, também atrapalhava a sua fuga; estava totalmente enlameado pela chuva que ainda caía, agora com pingos esparsos (há menos de uma hora tinha sido um temporal assustador).

Os seus perseguidores já haviam feito alguns disparos. Eles estavam propensos a acertá-la, pois os tiros passavam muito próximo. A ordem certamente era para matá-la. A felicidade dela é que a pontaria dos elementos não conseguia fazer com que os projeteis de suas armas alcançassem o seu destino. Não que eles não tivessem uma boa pontaria (eles eram muitos bem treinados pelo ex-coronel PQD [paraquedista], Walmir). Mas os arbustos, as pedras e o anoitecer, conseguiam, de certa forma, ocultar Regina. Mesmo assim, ela tinha que usar toda sua habilidade de corredora. Correr era um dos exercícios aeróbicos que ele mais praticava, Por isso mesmo ela levava vantagem com os seus perseguidores.

Regina, ao ouvir um dos disparos, no mesmo instante sentiu queimar num trecho prolongado do seu ombro direito. A dor era desmedida. Ela perdeu o equilíbrio e, mais uma vez, foi ao chão. Ao cair, a sua cabeça bateu de leve ao passar raspando pelo tronco de uma árvore. O sangue começou a brotar naquele local. Regina ficou meio tonta, não pela perda de sangue, não. Não foi por isso, foi pela batida da sua têmpora, do lado esquerdo, no tronco. Tentou levantar. Não conseguiu.

Ela precisava levantar não poderia ficar ali.

Há três dias Regina tinha combinado um encontro com seu namorado, o delegado Barbosa. Eles iriam comemorar a prisão do Alemão. A prisão do Alemão, como todos nós sabemos, era uma vitória do delgado Barbosa e sua equipe, que já perseguiam há alguns anos esse serial killer. Essa vitória, também, não deixava de ser da Regina, que muito colaborou para isso. Fazia parte dessa vitória, ela poder andar tranquila, sem a necessidade de estar sendo vigiada por seguranças da Policia Federal; ela não precisava mais temer o seu algoz.

Momentos de Tensão - Amor; hot; namoro; policial; suspense; terror...Onde histórias criam vida. Descubra agora