Capítulo 13 - Walmir Perde O Controle

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Walmir chegou em casa, a primeira coisa que fez foi tirar seus coturno e as meias. Apesar de ter na frente o cadarço todo trançado, um traçado todo elaborado, diga-se de passagem, o coturno para vestir e despir dependia de um zíper na entre perna. Esse zíper não ficava visível. Ele ficava sob uma lingueta. O Coturno com as meias adentradas, era deixado na varanda próximo a porta da entrada. Ali mesmo, ele colocava os seus chinelos, para em seguida abrir a porta digitando a senha no painel da fechadura. Em seguida dirigia - se para o banheiro. Após dar uma boa lavada nas mãos, ele se servia com uma dose de cachaça Anísio Santiago (a antiga Havana). A cachaça e dois copinhos, para esse tipo de bebida ficada sobre a bancada da pia. Havia dificuldade de encontrar a cachaça Havana, que é de uma safra diferente da Anísio (o mito diz que Havana é de uma safra melhor). Walmir então resolver se dedicar a Anísio, que também é uma ótima cachaça. Ele ia fazendo suas coisas e, de vez enquanto dava uma bebericada na cachaça. Se ela terminasse, antes de começar a comer, tornava encher o copo. Teu uma urinada e foi para a cozinha, levando o seu copinho.

Tirou um escondidinho de carne seca do congelador e colocou no micro-ondas. Marcou o tempo ligando o aparelho e voltou para o banheiro, a fim de tomar o seu banho demorado. 40 minutos depois, saía de banho tomado e vestindo uma bermuda folgada e sandálias Ipanema, sem camisa. Em casa ele gostava de andar sem camisa. O micro ondas já estava cansado de avisar, com os seus apitos, que o escondidinho estava pronto. Logo ele deglutia o seu Escondidinho com uma cerveja bem gelada de acompanhamento. Ele gostava de comer bebendo uma cerveja A cachaça era antes e depois da comida. Muitas vezes a cachaça, depois da comida, era acompanhada de uma cerveja. A cerveja, tinha que ser ultra gelada, isso era determinante.

Walmir tinha aprendido a cozinhar, fez vários cursos, não por que ele gostasse de ir para a cozinha, foi mais com o intuito de impressionar Katharina. Ele nunca teve a oportunidade de mostrar seus dotes culinários para ela. Porém, de vez em quando ele preparava alguns pratos elaborados; colocava uma mesa para dois, iluminada a luz de vela (isso era importante, ele achava que ficava chic), e servia - se com se estivesse na companhia dela. Depois ele ia escutar musica e ao deitar se masturbava olhando a foto da sua amada. Esse dia não foi muito diferente. Após comer seu escondidinho ouvir música ele deitou se e fez uma masturbação demorada, prazerosa. Quando ele sentia que ia chegar ao orgasmo, parava a masturbação, dava um tempo para em seguida prosseguir se masturbando; fazia isso até que determinado momento ele se deixava levar pelo prazer do orgasmo. Invariavelmente ele determinava pronunciando a palavra de cinco letras que ele mais apreciava: gozei!!!

Nesta noite, após o orgasmo ele deitou-se com as mãos com os dedos entrelaçados atrás da nuca. Assim ele ficou admirando a beleza nua da sua amada. Seus olhos piscaram algumas vezes a foto na parede ficou meio embaçada. De repente, sem muito pensar, levantou se, quando viu já estava vestido com sua calça jeans, coturno e uma camisa regata, melhor, já estava dentro da casa da Katharina dirigindo se para o quarto dela.

Nisso ele se viu na cozinha bebendo água, com no gargalo da garrafa (ele não sabia que Katharina usava na geladeira garrafa de água mineral com gás, também.). Voltou para o seu intuito. Ao se aproximar do quarto já escutou o característico som da televisão da Katharina, levou a mão na maçaneta e em pouco tempo a porta estava aberta. Katharina estava deitada na cama, de bruços sobre o lenço de seda (parecia estar a sua espera, assim ele achou). Ela vestia uma camisola de seda preta com renda ornando o decote e presa com alças fininhas sobre os ombros. A camisola estava estrategicamente levantada deixando aparecer as nádegas rosadas e parte da calcinha, também preta e rendada. Walmir estava decidido. Caminhou em direção aquelas nádegas

Katharina ressonava baixinho. Dormindo, assim parecia um anjo à espera de um carinho. Ela podia não ser um anjo, longe disso, bem verdade, mas ele, o Walmir, ia dar esse carinho que talvez ela esperasse. Walmir ajoelhou-se perto da cama e começou a alisar as nádegas. Sentia sob os seus dedos aquela penugem loiríssima, que cobria as nádegas tentadoras. Katharina continuava ressonando, seu rosto estava virado para o outro lado, assim, Walmir não sabia, pela expressão facial dela, se ela estava apreciando aqueles carinhos. Ele passou do alisar as nádegas para uma massagem leve. Apertava aqui e ali a sua mão foi apertando todo aquele volume, até o seu dedo anular encostar-se no ânus da amada. Ali a mão parou de percorrer a nádega, mas não parou de massagear. A massagem agora era feita com o intuito de o dedo anular ir penetrando no ânus da Katharina. O pênis do Walmir já queria arrebentar a sua cueca e a calça, juntas. Ele sentiu a leve penetração do dedo acontecer. Aos poucos o dedo ia entrando naquele ânus apertado. Walmir se posicionou para penetrar com seu pênis. Nesse momento ela se virou e com um grito estridente que doía qualquer ouvido que estivesse por perto.

QUER COMER O MEU CU, SEU PUTO?! VAI COMER O CU DA TUA MÃE!!!

Porém não foi bem o grito que mais assustou Walmir foi o rosto da Katharina completamente desfigurado como se um ferro de passar roupa tivesse queimado boa parte do dele. Em alguns trechos os ossos ficavam aparentes, principalmente na parte da boca. O rosto dela parecia ter sido trabalhado pelo seu sobrinho Albert, coisa que ele gostava de fazer com as suas vítimas. Foi isso que passou pela cabeça do Walmir e foi isso, que o fez acordar. Ele estava completamente suado, Seu lençol e sua fronha estavam bem encharcados pelo seu suor. Ele pulou da cama, com um único movimento, nem colocou o seus chinelos. Foi pra cozinha abriu a geladeira e pegou uma garrafa de água mineral, com gás, bebeu vários goles no gargalo, mesmo. Nesse momento Walmir adiava a sua vida. Até no sonho que tudo parecia ir bem; caminhado com um sonho bom... terminava num pesadelo. A vida dele poderia não ser um pesadelo, mas também não era um sonho bom. Raros eram os seus momentos de felicidade. Ele procurava se enganar criando os seus momentos de felicidade. Ele tinha consciência disso, nesse instante.


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