Uns Três meses antes de a Regina ir fazer a trilha:
— Vai, mete esse pinto gostoso em mim!! Mete, por favor!! – Helena suplicava.
— Mas não estou com camisinha...
— Que importa? Tomo pílula todos os dias... Vá, pelo amor de Deus. Estou cheia de tesão – murmurava com os olhos castanho-claros, semicerrados. Helena tinha acabado de chupar o pênis dele, chupava e masturbava. Quando ela percebeu que ele estava prestes a gozar, cheio de tesão, ela resolveu que ele tinha que enfiar na vagina.
Ele estava no limite, ver aquela vagina completamente depilada, aberta, umedecida (Helena a abria com os dedos, mostrava para ele aquela carne macia), esperando pelo pênis dele.
Paulo Roberto, com 30 e poucos anos (cheio de tesão da juventude) estava completamente desorientado, sua vontade era sentir seu pênis dentro daquela vagina. Só isso passava pela sua cabeça, não conseguia ver mais nada em volta, só via Helena, só via a vagina. Não estava conseguindo resistir, sentia isso, vendo aquela mulher, com seus 26 anos.
Helena era vistosa, alta, media um metro e setenta e pouco, com um porte elegante, corpo bem trabalhado na academia, seios vastos e sem exagero, que ela fazia questão de mostrar com os seus decotes profundos e sensuais. Talvez fossem de silicone, ele achava (e tinha razão), mas isso pouco importava, eles eram tentadores mesmo assim. O corpo dela estava completamente bronzeado. A marca do biquíni, que ela usava ao fazer o bronzeamento, era mínima. Ele imaginava que era bronzeamento artificial (mais uma vez tinha acertado; era bronzeamento artificial feito pelo menos de quinze em quinze dias, o mais normal era uma vez por semana). O bronzeamento também fazia os dentes clareados dela realçarem. Todo esse cuidado que ela tinha com a beleza tinha um propósito, que ele só viria a saber mais tarde, talvez tarde demais.
Paulo Roberto nem se lembrava de sua esposa, Marina, em casa. Da Marina, não lembrava nada naqueles momentos em que estava com uma das suas amantes. Marina, depois que a filha deles, Clara, nasceu, começou a se afastar dele. Logo que passou o período de resguardo (quando ele teria o "direito" de voltar a ter relações com ela), ele começou a perceber esse afastamento. Alguma relação sexual só acontecia depois de ele insistir muito e ela beber uns copos de vinho. O vinho não podia faltar. Mesmo assim era tudo muito mecânico: começava com uns beijos (ele, no início, achava que assim poderia excitá-la, depois percebeu que não) e um ficava bolinando o outro. Aquilo era bem tedioso. Ela de repente mostrava certo frenesi: masturbava-o com volúpia. Com o tempo ele percebeu que aquilo que ela parecia estar fazendo por prazer, na realidade era para acabar logo com o acontecimento. Tanto que, guando acabava, ela levantava, ia lavar as mãos (parecia ter nojo do esperma que caía em suas mãos, ele só foi ter certeza disso mais tarde), depois deitava. Muitas vezes (a maior parte das vezes) sem dar boa noite, e dormia logo em seguida. Ele, por sua vez, acabava concordando, e se deixava gozar.
A penetração tornou-se uma coisa muito rara. Quando ele ameaçava uma penetração. Ela sempre dava uma desculpa para ir ao banheiro ou outra coisa qualquer. Essa ida ao banheiro, por exemplo, era tão demorada que ele, algumas vezes, ia procurá-la e a encontrava dormindo, sentada na privada. O motivo para ela dormir assim, não era cansaço; ela não trabalhava, tinha duas empregadas, além de babá 24 horas por dia, e um motorista, também 24 horas por dia, era o vinho que ela tomava.
Esse martírio, para ambos, acabou depois de oito meses e mais alguns dias, porque ele resolveu deixar de procurá-la. Isso aconteceu quando, uma vez, depois de muito insistir, conseguiu uma penetração vaginal; ela estava por baixo, ele, na maior empolgação com os seus movimentos pélvicos, quando viu, ela dormia, chegava a ressonar, em pleno ato sexual. Ele ficou puto. Parou o ato, chegou a perder a ereção instantaneamente. Teve que se conter, o ódio foi tanto que, no momento, teve vontade de esbofeteá-la. Mas ele sabia que tinha que se controlar. Foi dormir no sofá, coisa que não conseguiu. Ficou a noite toda com vários pensamentos correndo na sua cabeça: não podia continuar com aquilo; não podia se separar dela; não podia ficar sem sexo; não podia só viver de punheta. As pessoas (o pai dela), não podiam saber o que estava ocorrendo, não podia ficar dormindo no sofá. Naquele dia ele não foi trabalhar, alegou uma dor de cabeça (que aliás existia mesmo).
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Momentos de Tensão - Amor; hot; namoro; policial; suspense; terror...
RomanceMOMENTOS DE TENSÃO Um complexo programa de resgate consegue libertar Alemão, no mesmo instante em que Regina é perseguida, numa floresta semivirgem, por pistoleiros com intenção de matá-la. Albert, mas conhecido pela alcunha de Alemão, é o serial ki...