bronca.

74 8 0
                                    

                       Capitulo 3.

                Ana clara narrando:

Depois de ter ajudado a Villu com o jantar,  Eu decidi abrir a carta. Fui pra o meu quarto e me sentei no canto da cama e fiquei insegura de abrir e fiquei mexendo na aba do envelope enquanto olhava pela minha janela que ficava em frente ao jardim da casa, se ansiedade matasse eu já estáva morta dês da hora que acordei.
Decidi deixar de lado coloque o envelope na minha gaveta da penteadeira junto com algumas joias minha.

                             ***

           Enquanto isso no Brasil:

                             ***
           
                    Luiz narrando:

Hoje eu acordei sem o meu despertador tocar, estranho,  levanto rápido da cama pra olhar o relógio e já são 7:25h,  droga to atrasado pra a escola,  corro para o banheiro tomo um banho e faço minhas higiene e me troco rápido colocando o uniforme do Colégio. Saio do meu quarto correndo e vou para a cozinha pra ver se consigo comer alguma coisa. Peguei uma maçã, um pedaço de bolo e duas bananas,  confesso que ia pegar só uma maçã mais é que a fome ta bruta.
Fui correndo para a escola,  Não é tão longe assim de casa mais eu estava atrasado e hoje a primeira aula era da professora de Ciências, ( velha abusada), consigo chegar a tempo mais ela me vê quando eu tento entrar na sala engatinhando até a minha cadeira.

Velha abusada: Luiz Henrrique Alencar. - Ô velha abusada parece uma câmera de de vigilância, não sei como essa velha consegue enxergar com essas cataratas nos olhos dela que chega até mudar de cor, sério na última aula que ela deu o olho dela tava Branco,  Hoje ta azul.

- sim professora Sirlei - olhei pra ela me levantando do chão e vi que ela estava olhando pro outro lado apontando aquele dedo para o nada. - professora,  Eu tô aqui. - falei tocando no ombro dela.
- obrigado. Luiz Henrrique você já é um homem barbado e deve cumprir suas tarefas e deveres. - ela fala olhando de novo pro nada,  Tô dizendo que essa velha é doida.

- mais professora eu já fiz os meu deveres quer ver?. - falo sarcástico abrindo a minha mochila.

- eu não quero ver nada, vá para a sua cadeira e preste atenção na aula,  na hora da saída quero você na sala do diretor. - agora que eu tô ferrado,  já é o terceiro bilhete só essa semana,  se a mãe souber ela me mata.

- mais professora Sirle.. - ela me enterrompe.

- vá para a sua cadeira.

Eu me virei de Costa pra ela para procurar uma cadeira vaga,  mais não tinha nenhuma só as quebradas.

- professora posso ir buscar cadeira e mesa na sala vizinha?. - pergunto cruzando os dedos com medo dela me colocar pra sentar no chão.

- pode mais não demore. - ufa.

Deixei a minha bolsa no canto da sala e sai pra ir para a sala vizinha,  mais quando cheguei lá tava tudo vazio,  estranho, eles devem estar no auditório,  se não for na sala do segundo ano não tem mais cadeira na escola, a não ser na sala perto do auditório,  odeio ir lá,  os moleques ficam zombando e jogando papel de cuspe na gente. Não tive outra escolha fui em direção ao auditório que estava ocupado pelo segundo ano,  quando eu ia virando para ir para a sala do sétimo ano, vi no palco do auditório um anjo. - tá não era um anjo especificamente,  mais era uma garota muito linda,  era a Cecília,  A garota mais bonita e esnobe da escola,  ela é muito bonita mais não vale o que come.
Sai do lugar onde eu estava e fui em direção ao sétimo ano,  Peguei a cadeira e a mesa com os muleque me zoando por esta olhando pela fechadura do portão do auditório.

- iai moleque,  babando de novo pela Cecília?. - falando o pegador,  eles riam de mim enquanto eu pegava a mesa.

Sai logo dali,  Não é muito bom da resposta pra aqueles moleques eles apelam demais.

Entrei na minha sala,  coloquei a minha mesa e cadeira onde eu costumo sentar,  no canto da sala,  e fico assistindo a aula da velha abusada.

Passou outras aulas e finalmente depois de muitas rezas o sinal bateu,  ai que eu me lembrei que tinha que ir pra a sala do diretor na hora da saída.

Sai da sala com a minha mochila nas costas e fui em direção a diretoria,  quando eu tava chegando la vi de longe o reflexo no espelho a minha mãe conversando com o diretor,  ferrou em dobro.

Quase que eu dou um enfarte.

- em nome do pai do filho e do espírito santo amém. - me benzo antes de entrar na sala,  antes de qualquer coisa né!.

Tento fugir mais a velha abusada me vê só de virar o pescoço,  é assustador.

- ai está o senhor não é?. - diz a velha abusada abrindo a porta da sala pra mim entrar,  Velha nojenta,  por que ela não vai caçar um velho pra ela dentro do Rio Tietê.

Eu entro na sala e dou de cara com o diretor e a minha mãe olhando pra mim com os olhos cerrados.

- Luiz Henrrique por favor sente-se. - diretor mandou tem que obedecer.

Me sentei do lado da minha mãe que já estava olhando pra mim dizendo tudo. ( quando agente chegar em casa você vai apanhar tanto que vai ficar com as marcas da mangueira molhada que eu vou dar nas suas costas).

Eita acho que eu exagerei. Ela vai fazer pior,  sei lá,  talvez me afogar no Rio Tietê,  talvez.


A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora