capitulo 30.

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Natalha narrando:

Depois daquela humilhação que eu passei, sai correndo pelas ruas, não sabia onde estava, nem sabia para quem eu poderia ligar, não queria que ninguém soubesse onde estava, só queria sumir.
Meu celular não parava de tocar, Luiz estava desesperado atrás de mim.
O clima estava nublado e começou a chover, eu correndo sobre o asfalto molhado e incharcada, com aquele vestido longo e pesado ja estava cansada. Não parava de chorar com raiva do Algusto e com medo da reação da minha filha, eu sou um monstro, eu deveria ter contado logo pra ela.
Será que eu não mereço ser perdoada!. Sei que eu errei, mas eu não aguento mais ficar assim, eu estou arrependida.

Continuei andando e a chuva não parava.
Poucos minutos depois um carro parou na minha frente e a porta se abriu para mim entrar.

- Entra você vai acabar ficando doente!. - Eu não acreditei quando ouvi aquela voz. - Entra logo nesse carro por favor Natalha antes que eu me arrependa. - Eu entrei no carro e fechei a porta.

- Obrigado!. - Ele não me respondeu. - Pra onde você tá me levando?. - Pergunto quando ele entra em uma rua estranha.

- Vou te levar para a minha casa, não vou te deixar nesse estado numa chuva dessa. - Ficamos calados o caminho todo.

- Por que..... por que você está fazendo isso?. Você deveria me odiar!. - Falo olhando pra ele, mais sua atenção está virada ou trânsito.

- E te odeio. Mas faria isso por qualquer pessoa. Imagino o que você deve ter passado com o Algusto!. - Continua olhando para o trânsito e eu o olho.

- Como você sabe do Algusto?.

- Fontes. - Chegamos na casa dele. Até ele colocar pra dentro o carro ficamos em silêncio.

- Olha Werllem, Obrigado, mas, eu posso seguir daqui pra a minha casa já que é aqui perto. - Falo saindo do carro.

- Não. Você vai ficar. Depois do que você passou quer mesmo voltar pra casa?. - Como ele sabe o que aconteceu? E Quem são essas fontes?. Confesso que não quero mesmo voltar pra casa, mas não quero correr o risco de ele querer me matar enquanto eu estiver dormindo. - Eu vou pegar uma toalha pra você. Entra!.

Ele entra na casa e eu o acompanho.

- Você tem uma casa muito bonita!. - Falo para tentar quebrar o gelo.

- Obrigado!. - Ele fala me entregando a toalha.

- Ainda não consigo entender qual a sua relação entre o Algusto de novo, como você ficou sabendo o que aconteceu na festa sem esta lá?. Por que você está fazendo isso por mim?. Eu não consigo entender. - Ele baixa a cabeça com uma expressão de que não queira lembrar de alguma coisa. - Desculpa se estou te precionando. Só, não consigo entender.

- Tudo bem. Depois agente conversa sobre isso. Agora você tem que trocar essa roupa incharcada, você deve esta cansada. Aqui não tem roupa de mulher mais você pode usar algumas roupas minhas. - Não conseguir entender e eu dei uma pequena risada.

- Desculpa, mais eu não estou te reconhecendo. - Ele rir comigo.

- Eu sei. Mais fica tranquila, sei que você fez muita coisa ruim, mas, eu te perdoo. - Não. Não acredito numa coisa dessa. Ele deve esta bêbado.

- Você bebeu alguma coisa?. - Ele começa a rir.

- Não Natalha, eu não bebi. Eu vou fazer alguma coisa pra agente comer.

- Tá bom. Eu vou tomar um banho. - Fui para o banheiro, tirei o meu vestido incharcada e manchado com a sujeira do asfalto. Tomei meu banho e não encontrei as roupas. Tive que me enrolar na toalha e sai do banheiro até a cozinha de toalha.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora