capítulo 36.

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    Werllem narrando:

  Sei que fiz tudo errado mandando aquela pulseira pra Ana, mais depois do que a Natalha me contou tudo ficou claro pra mim, agora eu entendo tudo, como eu fui tolo em pensar que Algusto quisesse me fazer mal. Ele não tem coragem de matar nem uma mosca quem dirá fazer mal pra uma pessoa.

  Depois de todo esse tempo eu me dediquei mais ainda ao meu trabalho e consegui abrir o meu próprio escritório de advocacia. Mudei de casa, já que aquela favela já não estava mais me fazendo tão bem e estava ficando muito perigosa.
  Minha irmã também mudou de cidade, se casou de novo e foi morar no inteiro de São Paulo, quando tenho tempo vou vizita-los.

                      
                            ***

      Um mês depois.

  Natalha narrando:

  - Rápido Luiz nesse banho, sai logo daí de dentro, você tá pensando que eu sou a dona da hodebrech?. - Bato na porta do banheiro.

  - Relaxa mãe, ainda temos algumas horas até ir pro aeroporto.

  - Olha aqui Luiz ja tem quase meia hora que você está dentro desse banheiro se você me pedir pra relaxar de novo eu vou relaxar a tua cara. Bora sai logo daí. - Falo já gritando, perdendo a paciência.

  - Misericórdia a pessoa não pode nem tomar um banho em paz. Essa doida fica chamando: Luiz, Luiz, sai de dentro desse banheir Luiz antes que eu te arrebente ai dentro. - Ele fala me imitando.

- Você falou o que?. - Falo gritando.

- Caramba mãe eu falei que essa pessoa - Ele aponta pra mim. - Fica me chamando delicadamente pra que eu saía do banheiro. - Ele se deita na cama.

  - Não deita ai não, você não está vendo que eu acabei de arrumar. Olha ai ta molhando a cama toda. - Eu encho ele de tapa até sair de cima da cama. - E vai logo se arrumar que o vou vai sair agora. - Eu falo olhando pro relógio.

  - Mãe relaxa, o vou só sai 13:00h. Agora que é... - Quando ele olha pro relógio da parede arregala os olhos e da um salto em direção a sua mala. - Puts ja é 12:30h por quê a senhora não me falou antes. - Minha vontade era de quebrar esse menino osso por osso.

  - Mais é atôa. Nunca vi. E se arruma rápido que eu vou ficar te esperando lá em baixo. - Eu falo gritando e saindo do quarto.

   [...]

                    no Rio.

  - Finalmente em casa. - Luiz fala se jogando no sofá da casa nova.

  Depois de ter conseguido uma promoção no meu emprego com a ajuda do Werllem a editora me proporciona viagens para reuniões com outros autores. Eu aproveitei e resolvi mudar de casa ja que a favela é um pouco longe do meu trabalho e da escola nova do Luiz.

    Abro as janelas da casa deixando o sol tomar conta dos cantos da casa.
   Vou até a varanda e vejo que Luiz não colocou o lixo pra fora.

  - Obrigado Luiz por não ter colocado o lixo pra fora!. - Falo irônica e jogo a almofada de leve nele que já estava pegando no sono no sofá.

  Vou botar o lixo pra fora, e olho a rua que é bem limpa e tem casas realmente bonita. Vejo um carro vindo na direção da casa ao lado e fico olhando ja que o carro é realmente muito bonito. Quando derrepente uma pessoa sai do carro.

  Não acredito que é ele. Muita coincidência morar ao lado do Werllem.

  Ele me olha de longe e se espanta mais logo vem em minha direção.

  - Oi Natalha. - Ele me cumprimenta com um aperto de mãos.
  
   - Oi Werllem. Vem cá como você sabia que nós viríamoa morar aqui?.

   - Eu não sabia, eu ja estava planejando morar aqui depois que a minha irmã foi embora. - Ele fala com um sorriso no canto do rosto.

  - Lívia foi embora?.

  - Sim, ela se casou de novo e foi morar com o marido e o filho no interior de São Palo.

  - Há. Não sabia. - Falo ainda com o saco de lixo na mão.

  - Pois é, bonita a casa parabéns. - Ele fala saindo. - Desculpa outro dia agente conversa eu tenho que ir estou cheio de trabalho.

  - Claro pode ir, foi bom te ver de novo. - Ele revida assentindo com a cabeça.

  Fico olhando ele entrar dentro de sua casa.

  - Já está de olho no vizinho?. - Me assusto quando Luiz chega de fininho falado comigo.

  - O que?.

  - É aquele Werllem não é?.

  - Sim,  por que?.

  - Parece que o destino dá sempe um jeito de fazer vocês se encontrarem de novo. - Ele olha pra mim com um sorriso no canto do rosto.

  - Não fala besteira garoto. - Eu falo levando o lixo até o lixeiro.

  - A ta bom, me engana que eu gosto.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora