capitulo 19.

21 3 2
                                    

                        Luiz narrando:

  Coitada da Cecília ela não merecia ter passado por tudo aquilo. A Camilla é uma falsa, mais ela vai pagar. A Cecília está com muita raiva dela. Tenho que pensar em alguma coisa pra ajuda-lá, seus pais não podem mandar ela embora afinal nem foi uma coisa tão grave assim, acho que é porque nem me lembro mais do que aconteceu, mais esquece.

Vai demorar pra voltar as aulas e dar o troco na Camilla como ela merece, mas tem tempo o suficiente pra pensar em alguma coisa pra a Cecília ficar e Camilla possa pagar.

Liguei pra Cecília.

  Ligação on:

- alô.

-Cecília oi é o Luiz.

- Oi. Tá tudo bem.

- Tá sim, eu liguei pra te avisar que agente pode dar o troco na Camilla, e você ainda fica.

- como assim. No que você está pensando?.

- vou ter falar.

- então fala logo.

- preciso pensar. Ainda não sei como vamos fazer. Da ideia também né!!.

- á... se você não sabe eu vou saber. Não sou boa para pensar em planos.

- calma só quero ajudar.

- as 04:00h da manhã?.

- Não reclame a ideia chegou agora. você quer ou não provar sua inocência para seus pais?.

- Nossa que jeito chique de falar. Eu quero!!.

- então tá. Me liga amanhã.

- essa ligação não rendeu em nada né!!.

- não!!.

- começamos a rir sem parar, sobre nosso papo paralelo.

         Ligação encerrada.

No outro dia acordo nessa manhã linda e maravilhosa (o sol batendo na minha cara e a minha mãe dando os seus ataque de cegueira, esbarrando em tudo e derrubando as panelas no chão e gritando feito uma louca. Acho que ela quebrou uma perna). Levanto da minha cama correndo e vou para a cozinha, quando chego me deparo com a minha mãe tentando encaixar o cabo da frigideira na panela de pressão.

- Mãe não é ai que encaixa deixa eu arrumar pra você.

- Não eu sei fazer. Você vai estragar minhas panelas.

- Claro e colocando o cabo da frigideira na panela de pressão vai deixar suas panelas zeradas.

- E você tá fazendo o que uma hora dessa aqui em casa, não vai pra escola não?.

- Mãe eu entrei de férias.

- Eu sabia disso. Eu sabia disso. - Ela fala enquanto parafusa o cabo da panela de pressão na frigideira.

- Olha ai não falei que ia ficar bom. Deviam fabricar mais frigideiras assim.

- parabéns mãe mais uma vez à senhora se superou. - falo batendo palmas e caio na gargalha junto com ela.

- Tá agora vamos parar de bricandeira que dá qui a pouco Ana chega ai.

- Não acredito que essa garota ainda tá aqui.

- É claro. Ela é sua irmã agora. 

- Graças a Deus que não é de sangue. - resmungo.

- só não quero você tratando ela mal.

- dês de quando eu tratei ela mal, sempre fui tão amável e dócil com as minhas irmãs. Afinal onde está aquela sua gata.

- morreu.

- Já.

- esqueci de dar comida pra ela já faz duas semanas. Ai quando cheguei em casa encontrei ela morta. Trágico.

- Meu Deus. Como eu estou vivo?.

- hahaha.. Eu me esqueci tá. Com você foi diferente. Eu tinha mais atenção. É a idade.

- eu vou sair.

- vai aonde?.

- dar uma volta.

- não volta tarde.

- tá.

  
    

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora