Luiz narrando:
Coitada da Cecília ela não merecia ter passado por tudo aquilo. A Camilla é uma falsa, mais ela vai pagar. A Cecília está com muita raiva dela. Tenho que pensar em alguma coisa pra ajuda-lá, seus pais não podem mandar ela embora afinal nem foi uma coisa tão grave assim, acho que é porque nem me lembro mais do que aconteceu, mais esquece.
Vai demorar pra voltar as aulas e dar o troco na Camilla como ela merece, mas tem tempo o suficiente pra pensar em alguma coisa pra a Cecília ficar e Camilla possa pagar.
Liguei pra Cecília.
Ligação on:
- alô.
-Cecília oi é o Luiz.
- Oi. Tá tudo bem.
- Tá sim, eu liguei pra te avisar que agente pode dar o troco na Camilla, e você ainda fica.
- como assim. No que você está pensando?.
- vou ter falar.
- então fala logo.
- preciso pensar. Ainda não sei como vamos fazer. Da ideia também né!!.
- á... se você não sabe eu vou saber. Não sou boa para pensar em planos.
- calma só quero ajudar.
- as 04:00h da manhã?.
- Não reclame a ideia chegou agora. você quer ou não provar sua inocência para seus pais?.
- Nossa que jeito chique de falar. Eu quero!!.
- então tá. Me liga amanhã.
- essa ligação não rendeu em nada né!!.
- não!!.
- começamos a rir sem parar, sobre nosso papo paralelo.
Ligação encerrada.
No outro dia acordo nessa manhã linda e maravilhosa (o sol batendo na minha cara e a minha mãe dando os seus ataque de cegueira, esbarrando em tudo e derrubando as panelas no chão e gritando feito uma louca. Acho que ela quebrou uma perna). Levanto da minha cama correndo e vou para a cozinha, quando chego me deparo com a minha mãe tentando encaixar o cabo da frigideira na panela de pressão.
- Mãe não é ai que encaixa deixa eu arrumar pra você.
- Não eu sei fazer. Você vai estragar minhas panelas.
- Claro e colocando o cabo da frigideira na panela de pressão vai deixar suas panelas zeradas.
- E você tá fazendo o que uma hora dessa aqui em casa, não vai pra escola não?.
- Mãe eu entrei de férias.
- Eu sabia disso. Eu sabia disso. - Ela fala enquanto parafusa o cabo da panela de pressão na frigideira.
- Olha ai não falei que ia ficar bom. Deviam fabricar mais frigideiras assim.
- parabéns mãe mais uma vez à senhora se superou. - falo batendo palmas e caio na gargalha junto com ela.
- Tá agora vamos parar de bricandeira que dá qui a pouco Ana chega ai.
- Não acredito que essa garota ainda tá aqui.
- É claro. Ela é sua irmã agora.
- Graças a Deus que não é de sangue. - resmungo.
- só não quero você tratando ela mal.
- dês de quando eu tratei ela mal, sempre fui tão amável e dócil com as minhas irmãs. Afinal onde está aquela sua gata.
- morreu.
- Já.
- esqueci de dar comida pra ela já faz duas semanas. Ai quando cheguei em casa encontrei ela morta. Trágico.
- Meu Deus. Como eu estou vivo?.
- hahaha.. Eu me esqueci tá. Com você foi diferente. Eu tinha mais atenção. É a idade.
- eu vou sair.
- vai aonde?.
- dar uma volta.
- não volta tarde.
- tá.
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A garota da bolsa vermelha.
Teen FictionAna clara é uma garota rica que mora com o pai em Buenos Aires. criada a vida toda por sua babá Violletta, e sem saber que tem uma mãe do outro lado do mundo (Brasil). Até que sua mãe resolve dar um sinal de vida mandando um presente pra ela ( Uma b...