capitulo 10.

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              Ana Clara narrando.

Depois de tomar o café, decidi andar pela casa para conhecer melhor o ambiente. Vou para a sala e lá tem uma prateleira de fotos dela. fico admirando uma por uma na fileira enorme de fotos, até me deparar com uma foto dela com meu pai quando eram pequenos. Que fofos eles era.

- Oi. Já levantou? - julia fala e eu quase tenho um tréco.
- Oi. Sim eu costumo acordar cedo acho que é por causa do horário. - falo ainda me recuperando do medo que ela me deu.
- É deve ser. Vamos pra a cozinha que eu estou morrendo de fome.

Fomos para a cozinha juntas, ela tomou o café dela e eu tomei um suco já que tinha acabado de comer.

- Você conhece o Rio?.
- não. Eu não conheço nada da qui, tirando o que eu ví na Internet.
- Pois hoje você vai comigo conhecer tudo que é canto de Rio De Janeiro, você vai amar. - ela fala com a boca cheia, mais não deixa de lado o sorriso.
- vamos. - falo com intusiasmo.

Eu esperei ela tomar o café dela. Ela subiu se trocou e eu fiquei esperando. Depois de se trocar nós pegamos o carro e fomos conhecer o Rio. Realmente essa cidade é muito bonita.

- Iai ta gostando?. - ela fala e eu admirando o Cristo redentor. Como é alto e bonito.

- gostei. É alto né?. - falo apontando para o Cristo.

- sim. Mas é bem bonito. - em quanto eu olho, Júlia aproveita pra retocar a maquiagem. Como consegue fazer isso num calor desses.

Depois fomos ver o pão de açúcar. Andamos no calçadão. as pessoas são sempre sorridentes com agente, diferente de Buenos, que as pessoas nem olham direito na sua cara.

- Julia.
- Oi.
- Onde ficam as favelas da qui?. - aproveito a situação pra poder procurar a minha mãe.
- do outro lado. Por que.
- da cidade?.
- sim. Aqui é bem grande. A favela não se mistura com o pessoal de classe alta. - gostaria de conhecer.
- por que?.
-.....  por...  por nada. Tento disfarçar.

Fomos para um restaurante para almoçar. Depois voltamos para casa.

- Agora espero que você fique mais à vontade com agente. E com o Rio. Você deve ter estranhado alguns costumes aqui.

- bastante. O pessoal da qui é mais Alegre, mais sorridente, mesmo com sofrimento e crise ainda estão sorrindo.

- Ana.

- hum. - falo tirando a minha sapatilha do pé.

- por que você queria conhecer a favela, logo A FAVELA. - ela fala pra mim com cara de quem já entendeu tudo.

- por curiosidade.

- não. Ai tem coisa, você não veio pra cá simplesmente porque bateu uma saudade de ver um dos seus parentes.

- tia Juliana é o único parente que tenho.

- até eu sei que não. Eu eu sei da sua mãe. Você veio procurar ela não foi.

- de onde você tirou isso?. - ta não da mais pra esconder.

- fala a verdade eu só quero te ajudar.

- tá. Eu vim a procura da minha mãe sim. Mais não Deixa o meu pai ou a tia Juliana saber. Eles não vão gostar nada disso.

- tá. Mais tem certeza de que quer conhecer a sua mãe?.

- tenho.

- então amanhã agente vai á procura dela ok. Mais antes eu preciso saber onde ela mora, qual o nome dela. Se não vai ficar difícil.

- eu tenho tudo isso pode deixar comigo.

  Heeeeeeee...... finalmente alguém (UM ANJO), PARA ME AJUDAR.

Vou encontrar a minha mãe.

Subo para o quarto. Tomo um banho, e me deito. Acredito que amanhã será um dia muito agitado. 

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora