capítulo 39.

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Ana Clara narrando:

Logo no avião só com a minha bolsa, ando entre as fileiras de poltronas da primeira classe procurando o lugar onde sento. E quando finalmente encontro me sento perto da janela, sei que eu tenho medo de altura e que não vai me ajudar ficar olhando pela janela e.... Ai não me pergunte por quê eu gosto de me sentar nesse lugar do avião sendo que tenho medo, mas na minha cabeça tenho que levarei um vento perto da janela, como se fosse um carro. Louco né.
Em poucos minuntos é anunciado a partida do vôo. Um homem no qual eu não vi o rosto. Ele se senta ao meu lado.

- Ainda bem que você pegou a poltrona da janela, eu tenho fobia de altura. - Eu olho pra ele e limpo as minhas vistas com a mão e.. Jesus apaga a luz, que Deus grego. Ele da um sorriso pra mim e eu fico fraca das pernas, sorte que estou sentada. Riu comigo mesma.

- Do que está rindo?. - Ele sorri comigo mas sem entender nada.

- Há... desculpa. - Fico meio sem jeito e foco de volta na janela do avião.

- Tudo bem. Prazer Caio. - ele estende a mão.

- Ana Clara. - Comprimento ele com um aperto de mão.

- Você mora aqui em Buenos Aires?. - Por que ele está puxando assunto? Ele não vê que eu quero dormir!.

- Sim. - Dou um sorriso amarelo e parece que ele notou, droga. Será que não dá pra perceber que eu quero parecer gentil mesmo não sendo gentil?. É incrível que em todo esse tempo eu não amadureci e pensso igual uma criança.

- Tudo bem eu vou ficar no meu canto enquanto você dorme. - Ele da um sorriso estonteante que tirou o meu sono e depois chama a aeromoça.

Apesar de tudo agradeço por ele ter percebido que eu queria dormir e não conversar, afinal ele é um estranho.

Pego no sono e acordo com o "Caio" conversando em francês com um outro homem ao meu lado.

- Ce livre est très intéressant, monsieur. - Esse livro é muito interessante senhor.

- Quem que fala de livro em francês?. - Ele me vê mexendo na poltrona e me da um sorriso. - Será que ele vive sorrindo ou ele só está sendo gentil com os dentes!.

- Você fala francês?. - Retruco com um sorriso.

- Sim.

- Você é de Buenos Aires. - Rimos juntos.

- Não. Nasci em Paris e me mudei ainda criança pra Buenos Aires. E agora de novo vou me mudar só que para território americano.

- Hum. Também vou me mudar.

- Por quê escolheu Washington?.

- Yale.

- Então temos uma universitária?.

- Sim. E você? Por que Washington?.

- Vou cursar engenharia química, e... em Yale também.

- Então vamos dividir a mesma Universidade?

- Pelo visto sim. - Ele da um sorriso de lado.

[...]

No avião já anunciavam que estávamos pousando.
Desembarquei do avião e no aeroporto vi um chofer segurando uma placa escrito o meu sobrenome.

Já dentro do carro vejo a cidade pela janela, claro que com o vidro fechado porque aqui faz um friu de tremer o esqueleto.
Por cada quarteirão que passávamos, mais eu me encantava pela cidade.

- Nossa que lindo!.

Depois de alguns minutos chegamos a um apartamento lindo. O chofer tira as minhas malas do porta-malas do carro e levou para dentro do apart.

  Entro no apart logo atrás do chofer. Quando entro observo cada detalhe encantada e lembro do meu pai. Pego o telefone e ligo pra ele.

Ligação on:

  - Ana. Como foi a viagem.

  - Foi tudo bem pai.

  - Esta gostando daí? .

- Pai mal cheguei e o senhor ja quer saber se eu estou gostando!.

  - Tudo bem. Mais você gostou do seu apartamento pelo menos?.

  - Sim. É lindo, eu amei pai. Eu acabei de chegar e tive essa surpresa.

  - Que bom que você gostou filha!.

  O chofer chama a minha atenção para dizer que vai embora e vou atrás para fechar a porta.

  - filha vou desligar tenho uma reunião agora.

  - Tá pai tchau.

  - Beijos e aproveite.

  Ligação of.

      [...]

  Já de noite  começo a disfazer as minhas malas e colocar as minhas roupas no guarda roupa.
  E depois de tudo arrumado tomo logo um banho e me arrumo para sair e comprar alguma coisa pra comer e vejo um restaurante no aplicativo do celular.
  Finalmente encontro o restaurante que fica perto da minha nova casa.
   Me sento em uma cadeira, pego o cardápio escolho o meu pedido chamo o garçone espero chegar a comida. Enquanto fico esperando e mexendo no celular alguém se senta na cadeira a minha frente. Quando levanto a cabeça e miro nas olhos do Caio ele dá aquele lindo sorriso.
  Não tem como você não retrucar com outro sorriso, ele passa uma energia uma alegria que faz você se sentir maravilhosa.

  - Oi loira. - Riu dele.

  - Loira?.

  - É seu apelido agora.

  - Tudo bem moreno. - Ele da um sorriso de um jeito engraçado.

  - Moreno?. Gostei.

  - Sério que você gostou? Eu sou pexima pra dar apelido. - Rimos juntos e o meu pedido chega.

- Você não vai comer nada?.

- Vou sim. - Ele olha rápido o cardápio e pede ao garçon.

  O pedido dele logo chega e rapidamente comemos, mas nossa conversa foi longa que nem percebemos quando o restaurante estava quase fechando com a gente dentro.
  Ele me acompanhou até o meu apart.

 

 

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora