Cheguei no Brasil.

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                       Capítulo 8.

              Ana Clara narrando:

Finalmente chegou o dia tão esperado, vou para o Brasil. O pai ja ligou para a tia Juliana e ela falou que vai me aceitar com todo o prazer, e vai me buscar no aeroporto.

Minhas malas já estão portas dês de ontem, nao consegui pregar os olhos, estou muito ansiosa. Da qui á uma hora eu embarcam no próximo avião para o Brasil.

Saí do meu quarto e fui em direção á cozinha.

- acordou, penssei que não ia descer mais. - Villu fala pra mim com cara de quem não estava com o dia muito bom.

- calma, ja estou aqui. Não consegui pregar os olhos a noite toda. - falo esfregando os olhos e bocejando.

- não sei o que você vai fazer no Brasil, você nunca se interessou em ir lá, por que logo agora esse interesse todo. - ela fala quase jogando a panqueca no prato.
Fiquei calada depois do que ela falou, do geito que ela estava nem adiantava falar nada, tudo o que eu falasse iria entrar em uma orelha e sair pela outra.

                             ***
Finalmente eu sai daquela casa, o clima estava muito tenso com a Villu de mal humor. Cheguei no aeroporto e fiquei sentada até chegar a hora de ir embora.
Passou cinco minutos e eu já estava dentro do avião sobrevoando Buenos Aires.

Acordei com a aeromoça me chamando (eu tenho um sono pesado). Eu não falo nada, so me levanto e arrumo minha bolsa e saio do avião. Peguei minhas malas e fui a procura da tia Juliana pelo aeroporto, odeio procurar me dá nos nervos.

Finalmente eu vejo uma placa no meio daquela multidão de gente. Não era a tia Juliana era uma garota de mais ou menos 19 anos por ai. Ela era alta, era branca loira e muito bonita, parece que eu tenho uma prima.

- Ana Clara Herber?. - ela pergunta pra mim com aqueles olhos verdes do papai.

- sim. E você quem é, pensei que a tia Juliana iria vir me buscar. - falei meio cansada, a viagem foi longa.

- há..  desculpa, meu nome é Júlia, Maria Júlia, mais pode me chamar de Júlia. Sou a filha da Juliana prazer. - ela fala com muito intusiasmo.

- prazer em conhecer Júlia, pode me chamar de Ana. - eu falo pegando toda aquela energia boa que ela passa pra mim, gostei dela.

- então. Eeee...  Vamos que o motorista está nos esperando. - ela me puxa pelo braço como se tivesse algo de muito importante para me mostrar, ela é meio animada demais.

Entramos no carro e fomos o caminho todo conversando, até que a Júlia é bem legal, apesar de ser mais velha que eu alguns anos.

Chegando no nosso destino. Descemos do carro e entramos em uma casa lindo e muito grande,  Ela é branca com alguns tons de nudes Rosas claro, é muito lindo. Entramos e lá dentro é mais lindo ainda.

- vou te levar para o quarto reservado pra você, eu mesma quem preparei, fica perto do meu quarto. - subimos e entramos em um corredor de quartos, fiquei até vesga.

Ela me levou para um quarto muito lindo todo Branco, tinha penteadeira e tudo mais, uma janela enorme com vista para o mar.

- pode se instalar no quarto do gento que você achar melhor que daqui a meia hora a mãe chega, ela está louca para te ver novamente. - ela fala com um intusiasmo que até me assustou, parece que alguém gostou de ter me recebido.

Me instalei no quarto, guardei minhas roupas no armário que por sinal é muito grande e lindo, tomei um banho me troquei passei um pouco de hidratante, o clima da qui é realmente muito quente.

Fiquei admirando o quarto, é muito lindo, tem um espelho gigante ao lado da cama, quero levar pra casa.

Meia hora depois escuto alguém bater na minha porta.

- pode abrir. - eu me ajustei na cara rapidamente e vi que era a Júlia.

- oi, a mãe está lá em baixo e quer ver você, vamos?. - ela fala entrando no quarto e vendo que eu já me arrumei no meu novo cantinho até o tempo que eu ficar aqui.

- vamos. - peguei o meu celular e desço as escadas com ela.

Ela me levou para uma sala também muito bonita, e me dou de cara do uma "papai 2",  a tia Juliana é a cara do pai, loira, branca, olhos verdes e ela é linda.

- Ana Clara você chegou. - ela fala me olhando de baixo para cima.

- sim já faz um bom tempo a Júlia foi me buscar no aeroporto. - eu falo olhando pra ela que faltava chorar ali mesmo, gente estranha.

- nossa você está grande, a última vez que te vi foi quando o seu pai me disse que ia pra Buenos Aires, você era um bebê. - tá agora ela começou a chorar.

Ela me abraçou e logo depois veio a Júlia entrando naquele abraço também.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora