capitulo 15.

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               Ana Clara narrando:

- Julia por favor deixa eu ir. Ele vai achar que eu vim atrás dele.

- Não. Você fica. Olha ele ai vindo.

Quando vejo quem vem em direção ao portão  (meu Deus, quase desmaio). Ele ta sem camisa com uma bermuda azul. Com seu cabelos lisos bagunçados. (Foco Ana Clara, foco).

- Boa tarde. Você são as garotas do escritório?.

- sim - Julia fala saindo do foco do abdômen definido dele.

- E...  no que eu posso ajuda-las. - ele fala esfregando os olhos.

- é....  Que..  se lembra que agente se esbarrou mais cedo, pois é. Eu acho que eu deixei cair uma pulseira minha, e acho que você deve ter visto. - "Meu Deus, isso é geito de falar com o homem". Quando eu termino de falar, Júlia olha pra mim me fuzilando.

- Ata. Claro, eu encontrei sua pulseira, só um estante que eu vou pegar. Podem entrar por favor. - ele fala abrindo a porta pra agente entrar.

Depois que entramos ele fecha o portão e vai buscar a pulseira.

- Eu não tô acreditando que você me fez passar aquela vergonha toda Ana. O que foi, nunca teve namorado não. Nunca falou com ninguém. - ela fala furiosa comigo.

- Nossa você gostou mesmo desse homem né. - Eu falo tentando fugir do assunto.

- não muda de assunto, nunca mais faz aquilo tá.

Quando eu ia falar ele volta com a pulseira na mão.

- Aqui, deixa que eu coloco. - ele fala tentando ser gentil.

- Não. Não precisa eu coloco sozinha. - Agora a Júlia faltou me egoelar na frente dele.

Então eu deixei cair de novo a pulseira no chão e ele se abaixou pra pegar.

- Você prefere colocar. - ele fala sarcástico olhando pra mim com um sorriso mostrando seus dentes perfeitos e brancos.

Eu estendo o braço e ele coloca a pulseira pra mim. Quando ele me tocou eu gelei. Nossa ele chegou bem pertinho de mim.

- Essa pulseira deve ser mesmo bem valiosa pra vocês duas virem até a minha casa buscar.

- Aham.. - Eu falo olhando pra ele como se fosse uma tonta.

- Você está bem. - Ele fala pra mim com um sorriso maravilhoso.

Eu não consigo responder e Júlia responde por mim.

- Ela deve ter.... haaammm.. a rinite dela deve ter atacado de novo.

- mais o que rinite tem haver com isso?. - Ele fala sem entender nada.

- Nada. Você pode pegar um copo com água pra mim por favor. - ela fala rindo, meu Deus, da qui a pouco ele deve tá pensando que somos duas louca que fugimos do manicômio.

- Tá. - ele sai rindo. " que lindo".

Depois que ele sai a Júlia me dá um murro mó ombro.

- Aiiii.. - Eu falo saindo do meu sonho.

- Já te chamei umas 20 vezes, ou eu dava um murro em você ou jogava água e você ainda passava vergonha na frente do homem.

- ham, onde está ele?. - Eu falo procurando ele.

- o cara que você estava comendo com os olhos. Foi buscar um copo com água pra mim.

- Ata.

- Nossa ele mexe mesmo com você, nunca te vi desse geito. Ou você é assim mesmo perto de homens bonitos. - Ela fala rindo.

- Não ri de mim tá.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora