A garota da bolsa vermelha.

capitulo 9.

                    Luiz narrando:

Hoje acordei e me deparo com a mãe sorrindo e vendo aquela foto de novo, coisa de mãe né, não posso fazer nada.

- bom dia mãe. ta de novo olhando essa foto. - falo já aborrecido.

- você não vai acreditar Luiz. Ela veio. - ela fala com um sorriso de orelha a orelha.

- quem que veio mãe?. - eu pergunto sem entender nada.

- Ana, a minha Ana. Ela está aqui no Brasil, na casa da Juliana. - ai eu te pergunto ( E EU COM ISSO).

- a mãe desencalha, essa garota nem deve saber que você existe. deve ter vindo só passar as férias. - falo com cara de mal humorado.

- não eu tenho certeza que foi a minha carta que fez ela vir atrás de mim. - ela começa a abraçar aquela foto. E eu te pergunto de novo ( e eu com isso ).

- vou pra Rua que eu ganho mais. - falo indo em direção a porta.

                             ***

             Ana Clara narrando:

  Hoje eu acordei com a minha mãe na cabeça, sei o endereço dela, como ela é, sei seu nome, o que mais falta pra mim encontrar ela.

Levantei da cama fui para o banheiro, fiz minhas higienes, tomei um banho e me troquei. Desci para tomar café e não tinha ninguém na cozinha e em lugar nenhum da casa.

- oi bom dia, eu sou Ana Clara, a senhora pode me dizer onde está a tia Juliana. - eu falo para a diarista que estava preparando o café.

- bom dia moça. Não se preocupe, as mulheres dessa casa acordam tarde. - ela fala pra mim com um sorriso no rosto. povo estranho sorri por qualquer coisa.

- como posso te chamar?. - eu falo e ela vira pra mim sorrindo de novo.

- Carmem, trabalho aqui como diarista pra a dona Juliana faz um bom tempo. Você é a sobrinha dela que mora nos estrangeiros não é?. - ela pega um prato e coloca em cima da bancada, e me serve um bolo de chocolate que pela cara está uma delícia.

- sim. Eu vim visitar a minha tia, fazia um bom tempo que eu não via ela. - falo me sentando na cadeira, e à agradeço por ter me servido o bolo.