capitulo 18

22 5 2
                                    

                    Natalha narrando:

  Eu ainda estou sem palavras, sem reação. Não acredito que vi minha filha. Ela é muito linda, muito educada, madura. Minha filha. Desta vez não vão me separar dela.

   Eu sei que eu não merecia antes ficar com Ana, mas havia motivos, não tinha condições nem cabeça pra poder criar uma filha. também não podiam me deixar sem ela. sei que naquela época não seria uma boa mãe, acho que eu poderia aprender sei lá. Mais o Luiz entrou na minha vida para me ensinar o que é um amor de mãe e filho, ele me memonstou e ensinou o que é dar e receber carinho.

   Nunca recebi muito amor, na verdade nunca disseram um "eu te amo filha".
Nasci em uma família de viciados em drogas, o que pude fazer para me livrar deles a foi estudar, meu único refúgio para conseguir um trabalho digno para me sustentar sizinha e não precisar deles.

   Mais o que menos me orgulha daquela "família", é que puxei a personalidade de minha mãe, uma mulher má, fria. Nunca foi amada de verdade, sempre chutada de um lado paro o outro pelas pessoas que sempre há julgava. Se tornou a pessoa que foi.

   Posso não ter feito uma faculdade boa, tranque no meio a alguns anos atrás, mais consegui terminar com a ajuda do Gustavo.

  Me arrependo do que fiz com Werlem naquele tempo. Não medi escrúpulos e parti pra cima achando que poderia ir bem. Mais me dei Bem mal. Ganhei a fama de mentirosa e ainda mandei um inocente para a cadeia, gostaria de me desculpar.

   Esta correndo um boate que ele voltou, óbviamente não deve nem querer olha na minha cara. Preciso ve-lo, me desculpar, dizer porque fiz aquilo, nao queria coloca-lo na cadeia, só não queria que os outro pensassem de mim o pior e me demitissem, por isso inventei que ele tinha me agredido.
  Tenho que ir atrás, espero que ainda more no mesmo endereço.

  Era umas 16:00h da tarde. Vesti uma roupa qualquer e um chinelo de dedo. E sai de casa. Fui á caminho da casa dele que ficava um pouco longe da minha.

  Já em frente a casa, vi que o carro estava na garagem e decidi tocar o interfone.

- quem é?.

  Paralizei quando ouvi aquela voz, não consegui falar nada. Saí correndo.

  Sei que minha atitude não foi muito madura. Mais eu não consegui juntar forças naquele momento pra poder falar que era eu. O que ia falar?, como eu ia falar?.
" oi é a Natalha a que te colocou na cadeia você ainda se lembra".

  Não sou louca de cometer uma besteira dessas. Decidi ir pra casa. Afinal tinha que prepara um lanche pro Luiz que já ia chegar da quadra.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora