capitulo 28.

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           Natalha narrando:

   Chegamos ou salão cedo para encontrarmos com Júlia que ja estava nos esperando.
    Compromentamos alguns convidados, conversei com alguns parentes da Júlia.

    - Vem mãe vamos nos sentar meu pé não aguenta mais esses saltos!. - Fomos para a mesa e logo veio Júlia correndo chamando Ana, elas saíram rápido e não tive tempo de perguntar o que era, espero que não seja problema.

          Ana narrando:
 
      Júlia veio correndo me chamar para me falar alguma coisa, mal deu tempo de perguntar o que tinha acontecido, mas pela cara dela não era coisa boa. Ela me arrastou para dentro do banheiro.

     - O que foi Júlia, meu pé está doendo calma ai. - Coloco o par de salto no chão e masageio o meu pé que já estava vermelho.
     - Ana eu tenho uma boa, e má notícia para lhe dizer! - Ela faz uma cara de preocupada. - Qual você quer escultar primeiro?.

     - A boa. Por favor.

    - A boa é que o seu pai está aqui e a ruim é..... - Quando ela ia falar a má notícia o som para e eu esculto a voz do meu pai. Ai eu meu Deus será que ele viu a minha mãe, do jeito que ele é escandaloso.

    Eu e Júlia saímos correndo do banheiro e damos de cara com o meu pai olhando para a minha mãe.

     - O que você está fazendo aqui, depois de tudo o que você fez ainda tem a cara de pau de aparecer no aniversário da minha sobrinha. - É, não deu pra evitar. por quê ele veio?.

     Saí da porta do banheiro e fui para o meio do salão para defender minha mãe.

    - Pai o que o senhor está fazendo aqui?.

    - Filha não se meta nisso você não sabe que é essa mulher.

    - Sei, ela é minha mãe.... pai eu te juro que eu ia te contar me esculta!. - Eu não queria que ele falasse daquele jeito com a minha mãe.

    - Então você sabe quem ela é, eu não acredito nisso filha por que você não me falou antes eu tinha te mandando de volta pra Buenos Aires. Essa bandida deve ter feito a sua cabeça. - Quando o meu pai disse isso Luiz tomou a frente da situação. Quando agente tenta melhorar a situação vem um e mete a mão pra piorar.

    - Não fala assim com a minha mãe você não tem direito nenhum de falar com ela desse jeito. - o clima ficou tenso dentro daquele salão.

    - Mãe? . - Ele ri irônico. - E ainda por cima teve a cara de pau de dar o golpe do baú em outro Natalha, sabia que você não tinha caráter mais não achei que você fosse tão baixa pra chegar nesse ponto.

    - Eu não dei golpe em ninguém. Eu sei que eu errei mais eu também não sou mais aquela Natalha que você conheceu.

    - Para com esse papo que cobra não se transforma em gente de um dia para o outro.

    - Para pai, não quero que você fale assim da minha mãe. - Falo com os olho embargados.

   - Filha essa mulher fez a sua cabeça, você não sabe o que ela fez essa mulher não vale o que come. - Quando eu ia falar minha tia chega.

    - Parem com isso vocês não veem o que estão fazendo?. - Quando ela falou isso olhei para as pessoas que estavam olhando para nós é cochichando.

    - Se vocês querem brigar vão para fora que aqui não é lugar de barraco. - Ela olhou para meu pai. - Algusto estou te desconhecendo, não precisa ser desse jeito.
    - Juliana não me julgue você sabe muito bem oque eu passei na mão dessa mulher!. - Ele aponta para minha mãe.

   - Não importa, se for pra continuar com isso, que seja fora daqui. AGORA!. - Quando ela falou isso minha mãe saiu correndo para fora do salão chorando. Eu e Luiz saímos correndo atrás dela e o meu pai foi junto.

                Algusto narrando:

    Saí daquele salão correndo atrás daquela bandida, se ela pensa que vai sair barato ter feito a cabeça da minha filha.
   
    - Espera ai. Espera. - consegui serugar ela pelo braço.

   - Você está me machucando Algusto. - Ela tenta se soltar.

   - fica longe da minha filha, você não merece um fiu de cabelo dela. Eu não quero que você procure ela. Foi só eu deixar ela vir pro Brasil que na primeira oportunidade você foi correndo atrás dela.

    - Eu não fui atrás dela, ela veio me procurar. - Quando ela me falou eu fiquei sem acreditar. Claro, por quê eu não pensei antes, a carta que ela mandou, do jeito que Ana é curiosa deve ter inventado essa viagem para poder vir atrás da mãe.

   - E mesmo que você nos separe agente vai se encontrar sabe por quê?. Porque ela não vai deixar de vir atrás da mãe dela. A mãe que ela dava como morta quando você levou ela pra Buenos Aires e afoutou-a de mim. Quem é o grande culpado dessa história é você. Será que você não vê o que está fazendo com a menina!.

    - Eu!. Culpado!. Você me entregou ela porque não queria ficar com a menina depois quer da uma de justiceira pra cima de mim, me poupe Natalha. E o nosso acordo era que você nunca mais fosse atrás dela, você não cumpriu, agora você vai pagar. - Aperto mais o braço dela, e a mesma solta um grito.

    - Você está me machucando me solta! - Ela tenta me bater mais eu a prendo em meus braços. - Para Algusto eu sei que eu errei mais agora eu quero me redimir, eu não quero continuar assim, eu amo a minha filha e eu não vou ficar longe dela, seja você querendo ou não.

     - fica longe dela!. - Ela consegue se soltar dos meus braços e sai correndo. - Não procura mais a minha filha!. - Grito para ela escultar.

    Poucos segundos depois Ana chega.

    - Pai, onde está a minha mãe.

    - Eu não sei Ana, mais espero que tenha ido para bem longe dessa vez.

    - Por que, é só isso que eu quero saber. Ela é minha mãe, o meu direito era de ter conhecido a minha mãe e você não quis me deixar conhece-la.  você não teve o direito de ter me separado da mamãe e ter me levado pra Buenos Aires. - Ela fala já chorando e soluçando.

    - Porque você não sabe, ela te entregou pra mim logo depois de ter dado a luz, ela sabia que eu ia viajar e que eu era o único que iria te aceitar. Ela não quis saber de você, ela quis me roubar, ela nunca gostou de mim, ela sempre foi a interesseira, quando ela viu que comigo não ia conseguir tão fácil as coisas, ela tentou dar em cima do meu amigo. E sabe o que acontece quando ela tentou dar em cima dele?. Ela o acusou de ter abusado dela e o coitado foi parar na cadeia. Eu passei muito tempo iludido por aquela mulher. - Ana colocou a mãe na boca.

   - Para. É mentira!. - Ela sai correndo.

   

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora