capitulo 23.

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                 Werllem narrando:

   Fiquei mais alguns minutos depois que a Ana foi embora, mais estava cansado e decidi ir para minha casa.
    Paguei ao garçom e sai. Logo na saída vejo uma mulher de cabelos negros e curtos, penssei que poderia ser Ana, mas me dei. conta de que era a pessoa que eu não gostaria de ver.
    Me escondi a tempo. Ela passou reto entrando no baile. Não quis saber só fui embora, aquela mulher não me importa mais, não agora. Mais ela vai me pagar.
     
       [...]
 
                     Ana narrando:

       Como eu queria ficar mais, só que uma certa pessoa não deixou. Gostaria de ficar mais com aquela companhia. 
      Werllem é diferente, sei lá meu coração bate forte em meu peito quando ele se aproxima.

                          ***

   Júlia e eu chegamos em casa e fomos para os nossos quartos.
    Acordei um pouco sonolenta. O despertador não tocou. Me levanto e já me troco. Desço e vou para a cozinha, tia Juliana estava lá, já que era o dia de folga dela.

   - Bom dia flor do dia!. - Ela fala sorrindo enquanto a Carmem serve o meu café.

  - Bom dia tia Juliana!. - Falo me sentando e dando garfadas gordas no pedaço de torta de morango.

  - Precisamos conversar. - Ela fala em um tom preocupante para mim.

  - O que?. Eu fiz algo de errado?. - Minha fome até passou.

  - Não querida. Suas férias estão acabando e seu pai ja mandou comprar sua passagem de volta para Buenos Aires. - Nossa que susto eu levei.

   - Ata. - Volto a comer. Mais eu me lembro que eu não terminei de fazer o que eu queria. - Espera. Eu tenho mesmo que ir?. Tia, espera.

   - Desse geito você está me embaralhando toda. Calma que eu não vou sair. - Ela fala rindo.

   - Eu não posso ir. Eu não terminei de fazer o que eu planejei. - Ela arma uma cara de curiosidade.

  - Como assim, "O que você planejou? ". - Ela me deixa encurralada.

  - Eu não posso falar. Mais eu não posso ir.

- Mais o que você quer que eu faça meu amor!. - Ela toma um gole de seu chá.

   - Não me manda pra Buenos Aires agora.

   - Mais sua aulas estão preste a começar, você tem que voltar. - Ela se levanta da cadeira. - Venha comigo até o meu escritório. - Ela fala seria comigo e sai em direção à sala.

    Vamos juntas para o escritório e ela me faz sentar.

   - Está me escondendo algo Ana Clara?. - Ela olha pra mim com sua sobrancelha esquerda arqueada.

   - Sim.  Quer dizer, NÃO... - Eu me embaralho toda. Quando fico nervosa me atrapalho.

    - É melhor você me contar o que está acontecendo, ou serei obrigada a contar o que esta acontecendo para o seu pai.

   - Tudo bem!. - Falo com o ar de quem já perdeu a esperança de tentar convence-la.

   - Tem haver com a Natalha?. - Ela olha mais seria pra mim. Sério, o ar até mudou, de ensolarado para nublado.

  - Sim!. - Falo incarando-a.

  - Eu sabia que você não ia vir me ver só porque sentiu saudades. - Ela fala um pouco decepcionada. - Mas, é a vida, sabia que em algum momento você iria querer conhecer sua mãe.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora