capitulo 14.

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               Ana Clara narrando:

Entramos no carro e seguimos nosso  destino. No meio do caminho eu noto que estou sem a minha pulseira que ganhei de presente do meu pai.

- Julia.
- o que foi.
- minha pulseira.
- que pulseira.
- a pulseira que eu sempre uso.
-  e o que, que tem?.
- ela não está onde devia está.
- e onde ela devia está.
- no meu pulso.
- e ela era muito valiosa?.
- sim foi meu pai quem me deu, e foi muito cara, se o pai descobri que eu perdi ela, ele vai me esganar.
- onde você perdeu.
- acho que foi com aquele cara com quem eu estava falando na saído do escritório, eu esbarrei com ele.
- O Werlem?.
- isso, ele mesmo.
- na volta agente passa. Ele deve ser algum amigo do meu tio Gorge, ja vi ele lá algumas vezes.
- ele me falou que trabalha lá.
- que bom.
- Bom por que!!!.
- Bom que assim eu peço o número dele. - Nossa. - começo a rir da Júlia.
- qual o problema, ele é um maior gato.
- ele é mais velho que você.
- idai. Gosto de caras mais velhos, não posso.
- pode, só acho que ele é velho demais pra ficar com você.
- tanto faz.

Seguimos o caminho até a favela sem falar uma palavra. Não demorou muito pra agente chegar na favela. Só que dessa vez resolvemos deixar o carro em um estacionamento alguns quilômetros da favela e seguimos de táxi.
Chegando lá o tal TH não estava lá, nem o outro garoto que me ajudou da última vez que estivemos lá.
Seguimos andando por um beco e saímos perguntando se alguém conhecia alguma Natalha, e mostrava a foto dela com o meu pai para cada pessoa que perguntava.
Nos indicaram uma rua que ficava a duas quadras de onde estava-mos. Seguimos e quando chegamos no endereço batemos na porta e quem nos atendeu foi aquele garoto de novo.

- Você por aqui de novo e ainda mais batendo na minha porta. - olho para Júlia e ela faltava rir ali mesmo pra completar a minha raiva.
- Olha eu não sabia que você morava aqui tá, só estou procurando uma conhecida minha.- mostro a foto para ele, e quando ele vê a foto da minha mãe o mesmo arregala os olhos.
- onde você consegui essa foto garota?. - ele fala agora com um tom sério.
- não é da sua conta eu estou a procura dessa mulher e me enformaram que ela mora nesse endereço.
- e o que você quer com ela?.
- não é da sua conta, agora vai chamar ela por favor.
- chamaria se ela estivesse em casa.
- ela vai demorar muito para voltar?.
- ela foi trabalhar só vai chegar lá pro meio dia.
- tudo bem eu espero.
- aqui!.
- claro que não, eu e minha amiga não vamos ficar no mesmo ambiente que você né.
- Desculpa senhora sei de tudo, só estava tentando ser gentil.
- não importa, mais tarde passo aqui. - dou de costas para o garoto e vou com julia subindo a rua e logo depois ele fecha a porta.

- Ana.
- oi.
- onde nós vamos ficar até essa mulher chegar?.
- não sei. Vamos andar sei lá.
- então tá.

Esperamos algumas horas.  Andamos por viárias ruas e becos, lugar cheia de gente pobre, suja, que lugar orroroso.
Até agente entrar em uma rua onde tinha uma casa bem bonita, "até que enfim encontrei alguma casa que preste nesse lugar cheio de barracos".
Ficamos admirando a casa e vimos outra bem bonita perto dali. Fomos andando até aquela casa, e vimos aquele homem do escritório entrando na casa.

- Julia olha aquele homem do escritório de advocacia.
- to vendo, vamos la.
- o que não, ta louca.
- ué você não falou que perdeu a pulseira quando esbarrou com ele, então vamos perguntar se ele sabe algo sobre a sua pulseira.
- mais se ele não estiver com a pulseira.
- se ele não estiver vamos saber agora. - ela toca a companhia da casa e começo a suar frio, e agora o que eu faço, saio correndo ou fico.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora