capitulo 11.

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                   Ana narrando:

Hoje eu vou conhecer minha mãe. Levantei logo da cama, fui para o banheiro fiz minhas higienes. Desço.  tomo café e espero a Júlia acordar e desce. Despois de meia hora, Júlia acorda, toma seu café, se troca para irmos a favela.

- Pronta?. - ela fala como se estivesse ansiosa assim como eu.

- sim. Já nasci pronta, o meu nome do meio é pronta, talvez até o meu primeiro nome signifique pronta.

- ta já chega, já entendi que você está pronta.

- desculpe quando eu fico nervosa eu começo a falar sem parar.

- Olha já vou logo avisando que as favelas não são iguais ao o que agente está acostumada, são comunidades muito simples.

- ok.

Pego logo a bolsa que a minha mãe me mandou de presente. Assim quem sabe dá uma pista pra ela saber quem sou.

Nós fomos de carro até a favela. Não sei o nome, não me importo, só o que quero é encontrar a minha mãe.

                              ***

                     Luiz narrando:

Saí de casa foi cedo. A mãe botou na cabeça que a filha dela vem procurar ela. Vim pra a entrada da favela, aqui mora uns amigos meus, mais não gosto muito de vir aqui. O TH ta na área. Não gosto dele. Quem é ele?. O dono da favela. Ele controla a entrada e a saída do pessoal, não deixa ninguém em paz.

Vou para a casa de um amigo meu, que fica bem na entrada da favela, quase perto da boca.

Guilherme - Iai Luiz, o que você ta fazendo aqui na entrada, você sabe que a sua mãe não gosta que você fica aqui né.

- A última coisa que ela vai ligar é pra mim Gilherme.

- porque.

- uma filha que ela teve ai, voltou, e agora ela é o dia enteiro achando que a garota vai vir aqui na favela ver ela.

- mais e se ela vir.

- se ela vir veio, não conheço, não Posso fazer nada.

Eu e o Guilherme ficamos conversando, quando escutamos um barulho do lado de fora. Era o TH tava revistando umas patricinhas que estavan querendo entrar na favela. Uma delas não me é estranho.   

                  TH narrando:

Quem que essas patricinhas estão achando que é pra entrar na minha quebrada sem permissão, desse geito. Quem me garante que não são espiãns dos vermes.

- ai patricinha desse do carro.

- Quem é você?.

- sou o dono dessa quebrada e você, ta fazendo o que aqui, não tem medo de nada não.

- olha eu só estou ajudando uma amiga minha tá, não faz nada comigo.

Eu olho pro banco do lado e vejo outra garota.

- e quem me garante que vocês não tão aqui á comando dos vermes.

- á comando de quem?.

- não quero saber desce desse carro agora.

Elas saíram do carro e eu comecei á revista-las.
 
                Luiz narrando:

- O TH, elas são de boa, deixa elas passar.   

- você conhece elas?.

- sim velho, fica tranquilo. São parentes minhas.

- então tá liberando.

Ele solta as duas e sai em sua moto e os parceiros dele.

- Quem é você?.
- relaxa me chamo Luiz. - dou a mãe pra ela.
- e como posso saber que você é de confiança. - ela fala me deixando no vácuo.
- olha se não fosse por mim vocês não teriam entrado. É pegar ou largar, ou vocês querem que eu chame o TH  de novo.
- chamar quem.
- to vendo que vocês não são da qui mesmo.
- sim.
- acho melhor vocês irem embora, se não o TH vai ficar na cola de vocês.
- tudo bem.

Ela e a amiga dela vão em direção ao carro.

- ei como é seu nome. - falo gritando.

Ela não fala nada, só pega sua bolsa vermelha do chão e entra dentro do carro. Não à conheço, não sei seu nome.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora