Os cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro.
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Olivia cogitou fugir, mas seus pés permaneciam presos ao chão.
- Por que a filhinha do papai não disse que se casaria com um dos homens mais ricos da Espanha? - disse Joaquin Navarro sentando ao lado da filha. Olivia permaneceu estática. - O que foi? O gato comeu sua língua, meu amorzinho? - seu cinismo era extremamente desagradável aos ouvidos de Olivia.
Olivia se levantou, mas Navarro foi muito ágil e a puxou de volta para sentar.
- Você sabe muito bem que eu estou falido e tem obrigação de me ajudar. - sua voz agora era ameaçadora.
Olivia tinha muito medo de Navarro. No primeiro momento que teve oportunidade, ela fugiu dele, refez sua vida e seguiu em frente. Nunca mais tinha voltado a vê-lo e agora ele estava ali, diante dela. Os olhos queimaram e as lágrimas desceram.
- Escute bem o que você vai fazer, sua filha ingrata: você vai arrancar uma grande soma de dinheiro do seu marido e vai dá-lo a mim. Eu preciso me reerguer.
Quando Lorenzo olhou pra onde a esposa estava e viu Navarro sentado ao lado dela, seu sangue ferveu. Ele não pensou, somente o ódio se apoderou dele e o conduziu. Sem dizer uma palavra a quem estava com ele conversando, saiu e foi na direção de sua esposa.
- O que faz aqui, Joaquin Navarro? - sua voz grave denotava raiva.
- É assim que você cumprimenta o seu sogro? - foi cínico.
- Não se atreva a chegar perto da minha mulher novamente. Ou eu farei a você muito mais do que lhe levar a falência.
Navarro riu ironicamente. Lorenzo ajudou sua esposa a se levantar e saíram dali logo em seguida. Quando chegaram no lado de fora Lorenzo percebeu que a esposa tremia e a abraçou.
- Shhhh. Calma, meu anjo. Ele não vai nunca mais chegar perto de você.
- Lorenzo...
Olivia desmaiou nos braços do marido. Lorenzo a carregou nos braços até o carro e foi direto para o hospital. Assim que chegaram, Olivia foi levada e ele ficou nervoso na sala de espera. Ele ligou para Murilo e logo ele e Alejandro estavam no hospital.
- Se Olivia perder o nosso bebê, eu juro por Deus que mato aquele infeliz do Navarro.
- O que aconteceu, mano? - questionou Alejandro.
Lorenzo contou-lhes tudo. A dra Antonela foi ao encontro dos três irmãos.
- Como minha mulher está, doutora? E o bebê? - Lorenzo falou apreensivo.
- Eles estão bem, sr González. Mas a pressão está muito alta. Demos um remédio pra tranquilizá-la e vamos esperar. - Lorenzo deu um suspiro aliviado. - Como eu disse antes, os três primeiros meses são os que necessitam de mais cuidado para evitar um aborto.
- Eu não vou deixar nada nem ninguém pertubar a paz da minha esposa.- a médica assentiu e saiu.
Lorenzo ficou no quarto com a mulher e seus irmãos foram embora. Ele a amava tanto e se sentia um crápula tanto quanto Navarro. Ele também a fizera sofrer. Quando se lembrava do que a infligiu, o remorso tomava conta de si.
